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Queda de 3,9%

Setor privado cortou 1,396 milhão de vagas com carteira assinada em um ano

Agência Estado
30 ago 2016 às 11:56
- Reprodução
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O setor privado cortou 1,396 milhão de vagas com carteira assinada em um ano, uma queda de 3,9% no trimestre encerrado em julho ante o mesmo período de 2015, da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), iniciada em 2012 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). "A carteira de trabalho tem o menor patamar desde o trimestre encerrado em julho de 2012", observou Cimar Azeredo, coordenador de Trabalho e Rendimento do IBGE.

O total de trabalhadores com carteira assinada está em 34,343 milhões, menor nível desde julho de 2012, quando somava 34,288 milhões. O pico da carteira assinada foi em junho de 2014, quando o mercado de trabalho contava com 36,880 milhões de empregados formais.

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Já o trabalho por conta própria aumentou 2,4% em julho ante julho de 2015, 527 mil pessoas a mais nessa condição. O trabalho sem carteira assinada no setor privado avançou 0,9%, 95 mil a mais. Já o trabalho doméstico cresceu 2,1% em um ano, mais 126 mil pessoas nessa condição.

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Na comparação com o trimestre imediatamente anterior, encerrado em abril de 2016, houve redução expressiva no contingente de pessoas trabalhando por conta própria (342 mil pessoas a menos, queda de 1,5%), e elevação no total de informais no setor privado (207 mil indivíduos a mais, alta de 2,1%).


Segundo Azeredo, o resultado significa que muitos dos trabalhadores com carteira assinada que foram demitidos e passaram a trabalhar por conta própria tiveram que voltar à informalidade no setor privado ou ficaram sem ocupação depois que seus negócios "não vingaram". Com mais pessoas em busca de uma vaga, aumenta ainda mais a taxa de desemprego, explica o pesquisador.

"Além daqueles que perderam o emprego, dos que estão se desfazendo dos negócios recém-abertos, tem aquelas pessoas atingidas indiretamente pela crise. São parentes das pessoas que estão perdendo o emprego e que vão buscar um posto de trabalho", justificou Azeredo.


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