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Sonegômetro registrou R$ 317 bilhões escoados em operações de lavagem de dinheiro em 2016

Redação Bonde com assessoria de imprensa
27 set 2016 às 18:11
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O deficit de R$ 170 bilhões previsto pelo governo interino de Michel Temer para 2016 seria equacionado com folga se os mais de R$ 397 bilhões de impostos sonegados no País desde o início do ano fossem recuperados. É o que revela o Sonegômetro, placar digital criado pelo Sindicato Nacional dos Procuradores da Fazenda Nacional (Sinprofaz). O painel, fruto de um estudo do Sinprofaz, objetiva chamar a atenção dos brasileiros para os valores astronômicos da sonegação no país. O Sonegômetro pode ser acessado no site www.quantocustaobrasil.com.br.

Nesta terça-feira (27), o presidente do Sindicato, Achilles Frias, esteve em Curitiba, onde apresentou números atualizados do estudo e outras estimativas como a de que, dos R$ 397 bilhões registrados pelo Sonegômetro, R$ 317 bilhões, ou 80% do total, foram escoados em operações de lavagem de dinheiro.

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O Sonegômetro demonstra ainda que a recuperação dos créditos inscritos na Dívida Ativa da União – que já supera R$ 1,6 trilhão –, além de conter o deficit fiscal, evitaria o aumento dos impostos que recaem sobre a população.

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O rombo nos cofres públicos provocado pela sonegação poderia ser ainda maior, não fosse o trabalho da Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN), que tem por missão recuperar judicialmente os créditos tributários e não-tributários devidos por pessoas físicas e jurídicas.

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Somente nos últimos quatro anos, a ação dos advogados da PGFN resultou na recuperação direta de mais de R$ 76 bilhões e evitou, em um ano, a perda de R$ 500 bilhões dos cofres públicos.


"O investimento na PGFN traz um retorno imediato ao governo e à sociedade. Para cada R$ 1 investido na Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional, há retorno de R$ 800 para a União", explica o presidente do Sinprofaz.

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Maiores devedores


A PGFN divulgou recentemente versão atualizada da Lista dos Devedores, uma relação de pessoas físicas e jurídicas inscritas na Dívida Ativa da União. Considerando a dívida tributária não previdenciária, a dívida previdenciária e a dívida de FGTS, a lista revela que 143 pessoas devem, individualmente, mais de R$ 1 bilhão aos cofres públicos.

Entre os 20 maiores devedores do Paraná, estão, por exemplo, empresas de consultoria, de comércio varejista e por atacado, de serviços de escritório e apoio administrativo, de locação de automóveis, representantes comerciais de combustíveis, associação de defesa de direitos sociais, empresa de construção de edifícios, holding de instituições não-financeiras, companhia de apoio à agricultura, entre outras.


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