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Na segunda-feira

Espetáculo com francês Christian Rizzo encerra o 14º Festival de Dança de Londrina

Redação Bonde com assessoria de imprensa
28 out 2016 às 12:08
- Divulgação
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Um bailarino entra em cena com uma mochila nas costas, como quem está degredado. Uma fuga aparentemente física. Mas, sobretudo, existencial. A melancolia e o exílio são temas que perpassam "Sakinan Göze Çöp Batar", espetáculo concebido pelo multiartista francês Christian Rizzo, que encerra nesta segunda-feira (31) a extensão do 14º Festival de Dança de Londrina. A
apresentação está marcada para 20h30, no Teatro Mãe de Deus.

Ingressos a R$ 10,00 e R$ 5,00 (meia) já estão à disposição na Secretaria da Funcart (Rua Senador Souza Naves, 2380), loja Shop Ballet (Rua Pio XII, 64) e loja Kinise Dancewear (Boulevard Londrina Shopping). Uma hora antes da apresentação, a bilheteria será aberta no Teatro Mãe de Deus.

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Ao longo do espetáculo, o bailarino e performer Kerem Gelebek desdobra uma enorme caixa em mil possibilidades imaginárias para habitar uma terra estrangeira. Fragmentos coreográficos dialogam com uma iluminação exata e com objetos cênicos inusitados, que se transformam tal qual um poema concreto. Estas são características da obra do diretor Christian Rizzo, que
transita da moda à dança, passando pelas artes plásticas e pelo rock.

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"É um dispositivo simples que ele manipula conforme a dramaturgia, abandonando-se a ressonâncias de fragmentos dançados, tais como haicais, esboços ou notas de diário que formam uma coletânea de pensares nascidos do movimento... Fragmentação, reversibilidade, balbucio e suspensão tornam-se pistas físicas que nos acompanham hoje nesta nova aventura", escreveu Rizzo sobre o trabalho com Gelebek, que estreou em 2012. Falar sobre o exílio e a
melancolia é, para ele, "superar-se ou encontrar um sentido para a vida; em outras palavras, é um percurso em tempos de crise".

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A apresentação é resultado da parceria do Festival de Dança de Londrina com o projeto FranceDanse, iniciativa do Institut Français e da Embaixada da França no Brasil. Criado em 2007, o projeto tem o intuito de levar a todos os continentes uma visão condensada do que de melhor tem sido criado na dança francesa, tanto por grupos veteranos quanto por companhias novas e emergentes. É a primeira vez que o FranceDanse chega ao Brasil.


Multiartista

Nascido em Cannes, Christian Rizzo iniciou sua trajetória artística em Toulouse, onde montou um grupo de rock e criou uma marca de roupas. Formou-se em artes plásticas e passou a dedicar-se à dança, atuando nos anos 1990 com coreógrafos contemporâneos, eventualmente criando trilhas sonoras e figurinos. Entre eles, Mathilde Monnier, Hervé Robbe, Mark Tompkins e Georges Appaix.

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Fundou a Association Fragile e realizou mais de 30 produções, além de projetos nas áreas de moda e artes plásticas e atividades pedagógicas em instituições da França e outros países. Em 2015, Rizzo assumiu a direção do Centre Chorégraphique National de Montpellier Languedoc-Roussillon-Midi-Pyrénées - atualmente Institut Chorégraphique International (ICI). O centro
coreográfico propõe uma visão transversal da criação, formação e da educação artística.


Performance no Festival de Dança


Também para o último dia da extensão do Festival de Dança em 2016, está programada uma performance como resultado da oficina "Procura-se um corpo", que começou na quinta-feira (27), sob orientação da atriz e encenadora Tânia Farias, integrante de um dos coletivos mais resistentes e emblemáticos no teatro político brasileiro, a Tribo de Atuadores Ói Nóis Aqui Traveiz, de Porto Alegre (RS).

A oficina traz aos participantes o debate e a reflexão sobre o que foram os anos de ditadura militar no país, entendendo a arte como ato de resistência. O trabalho propõe o reconhecimento e a ocupação de um espaço urbano de Londrina, onde será realizada a performance concebida
conjuntamente pelo grupo. Local e horário da apresentação serão divulgados pela organização do Festival no site oficial do evento (www.festivaldedancadelondrina.art.br), após a decisão coletiva do grupo.


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