Pesquisar

Canais

Serviços

Voo da Chapecoense

'Força-tarefa' de três países irá apurar causas da queda de avião na Colômbia

Agência Estado
05 dez 2016 às 11:24
- Divulgação/Polícia de Antioquia
Publicidade
Publicidade

Uma "força-tarefa" formada pelos governos de Brasil, Colômbia e Bolívia investigará as causas da queda do avião da LaMia que matou 71 pessoas em Medellín. Entre as vítimas estavam a delegação da Chapecoense e um grupo de 20 profissionais de imprensa brasileiros.

O primeiro encontro que decidirá os rumos da investigação acontecerá nesta quarta-feira (7), em Santa Cruz de La Sierra, na Bolívia. O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, deve participar da reunião com procuradores-gerais da Colômbia, Néstor Humberto Martínez Neira, e da Bolívia, Ramiro José Guerrero Peñaranda.

Cadastre-se em nossa newsletter

Publicidade
Publicidade


Foi Peñaranda que convidou os procuradores-gerais brasileiro e colombiano. "Esta reunião faz parte da iniciativa dos três procuradores-gerais para energizar a investigação deste evento infeliz e garantir que seja feita Justiça imediata para as famílias das vítimas", informou, por meio de comunicado, o governo boliviano.

Leia mais:

Imagem de destaque
Conheça

Quem são os favoritos de Dorival na nova era da seleção brasileira

Imagem de destaque
São Paulo

Renovação de Arboleda trava após ficar 'por detalhes'

Imagem de destaque
Dívidas

Santos breca busca por reforços e prioriza solução contra novo transfer ban

Imagem de destaque
Análise

Rivais do Corinthians na Sula vivem má fase em campo e polêmicas fora dele


A delegação da Chapecoense fretou o avião da LaMia para disputar a final da Copa Sul-Americana, que seria disputada em Medellín na última quarta-feira contra o Atlético Nacional. O time catarinense saiu de São Paulo, em voo comercial, até Santa Cruz de La Sierra, na Bolívia.

Publicidade


A viagem da cidade boliviana até a Colômbia foi feita com a aeronave da LaMia, que caiu nos arredores do aeroporto de Medellín. As primeiras investigações apontam que a aeronave sofreu uma "pane seca" por falta de combustível, segundo a Aeronáutica da Colômbia.


O tempo estimado da rota entre Santa Cruz de La Sierra e Medellín era de 4 horas e 22 minutos, e a distância a ser percorrida era de 2.985 km, apenas 15 quilômetros a menos do que o alcance máximo do jato, de cerca de 3 mil km.

Publicidade


Pelas normas internacionais de segurança, o plano de voo deveria ter sido recusado e o avião impedido de sair do aeroporto em Santa Cruz de La Sierra. Após o acidente, a LaMia, que é boliviana, teve sua atividades suspensas.


Neste domingo, o governo boliviano abriu uma investigação com o objetivo de esclarecer a relação da LaMia com funcionários da Direção Geral de Aeronáutica Civil (Dgac), uma espécie de ANAC boliviana.


"Nos chama atenção que exista uma ligação entre servidores e essa companhia aérea. Vamos até o fundo nesse assunto", disse o ministro de Obras Públicas da Bolívia, Milton Claros. Segundo ele, também será investigada a relação da LaMia, que tinha apenas três aviões, com a Conmebol. A pequena empresa área tinha acesso a clubes e seleções de futebol sul-americanos.

Além disso, um grupo de 20 peritos vai analisar os dados de navegação e da caixa preta do avião. Esse trabalho será feito por ingleses porque a aeronave foi fabricada no Reino Unido, o que pode demorar seis meses.


Publicidade
Publicidade

Continue lendo

Últimas notícias

Publicidade