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No aniversário de 40 anos de sua estreia, Maradona exalta ídolos brasileiros

Agência Estado
20 out 2016 às 16:28
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Grande ídolo do futebol argentino, Diego Maradona estreava como profissional há exatos 40 anos. No dia 20 de outubro de 1976, com apenas 15 anos, o habilidoso meia canhoto vestiu pela primeira vez a camisa do Argentinos Juniors no time principal, na derrota por 1 a 0 para o Talleres. Era apenas o início de uma das carreiras mais brilhantes e polêmicas da história da modalidade, e passadas quatro décadas, a lenda em torno do craque continua viva.

Uma das inúmeras controversas na carreira de Maradona é em relação ao Brasil. Um dos maiores símbolos da rivalidade entre os países, justamente por desafiar Pelé no posto até então intocável de melhor jogador de todos os tempos, o argentino nunca escondeu que seu maior ídolo era um brasileiro: Rivellino. E em entrevista ao jornal Olé para celebrar os 40 anos de sua estreia, se rendeu ao talento de outros craques do País, incluindo o próprio Pelé, ao ser perguntado sobre suas inspirações quando jovem.

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"Mundialmente, (me inspirava) em Rivellino. Eu o via canhoto, como eu. Há uma história muito boa. Sobre o Pelé, não se pode falar nada. Cabeceava, chutava, dominava a bola com as costas, o peito, o ombro. Então, estavam Gérson, Rivellino e Tostão, grandes jogadores e todos canhotos. Quando o Pelé passou, disseram: 'Preferia ser canhoto, né?'", contou.

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Formado no Argentinos Juniors, Maradona foi ídolo no Boca Juniors no curto período em que atuou pelo clube entre 1981 e 1982. Negociado com o Barcelona, sofreu com problemas físicos e não rendeu o esperado. Por isso, seu auge veio com a camisa do Napoli, onde atuou entre 1984 e 1991 e ainda é considerado quase um "deus". Depois, já envolto em diversos problemas extracampo, ainda passou por Sevilla, Newell's Old Boys e Boca novamente, antes de encerrar a carreira em 1997.

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Mas o próprio Maradona lamenta a impossibilidade de brilhar pelo Barcelona no início da década de 80. E ao comentar sobre seus sucessores com a camisa 10 do clube, voltou a elogiar os brasileiros. "Os catalães ficaram sem ver o melhor Maradona, porque tive hepatite, quebrei o joelho. Mas depois, o Barça comprou Rivaldo, Ronaldinho, e hoje tem Messi. Então, está claro que tem bom gosto."


Com a seleção argentina, Maradona viveu o auge ao conquistar a Copa do Mundo de 1986, no México. Sua carreira, no entanto, foi prejudicada por problemas extracampo e pelo consumo de drogas. Mas nem isso tirou a idolatria da torcida argentina por ele, em especial a da torcida do Boca Juniors. O próprio ex-jogador já se mostrou fã do clube de Buenos Aires e mantém uma relação estreita com alguns outros ídolos da equipe, em especial Tevez e Riquelme, a quem admitiu invejar.

"Às vezes penso na sorte que teve Riquelme ao voltar ao Boca com toda a força. Ele é quem teve melhor rendimento nessa volta. Tevez eu tenho no coração, o amo, o conheço, sei seus problemas e suas virtudes. Recebeu proposta do Atlético de Madrid, Bayern e para renovar com a Juventus, mas preferiu voltar. É o número 1 no coração e na alma do torcedor. Mas Riquelme foi grandioso, gostaria de ter sido ele. Imagine eu voltando ao Boca no meu melhor momento no Napoli. Poderia ter vencido tanto ou mais que Riquelme."


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