A Polícia Militar rebateu nesta segunda-feira a nota emitida pelo Corinthians na noite de domingo, quando o clube paulista classificou como "ação covarde e despreparada" a atuação da PM na partida diante do Flamengo, no Maracanã. Na ocasião, quase três mil corintianos foram obrigados a esperar quase três horas dentro do estádio até serem liberados. De acordo com a PM, o procedimento adotado foi correto.
Quem se posicionou foi o major Sílvio Luiz, comandante do Grupamento Especial de Policiamento em Estádios (Gepe). "A Polícia Militar atuou de forma técnica. Já é praxe mantermos a torcida do time visitante dentro do estádio enquanto ocorre o escoamento dos torcedores do clube local. É lógico que num jogo com mais de 60 mil pessoas, esse tempo de espera vai ser maior", defendeu.
O major destacou que mulheres e crianças foram logo liberadas, e considerou que o esquema de segurança para o jogo foi feito corretamente. Segundo ele, um grupo de policiais que estava dentro do Maracanã acabou sendo deslocado antes do jogo para auxiliar uma confusão do lado de fora, o que acabou contribuindo para que alguns corintianos tentassem invadir a área dedicada aos flamenguistas.
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"Acredito que houve excesso por parte dos torcedores. Nem chamo de torcida, na verdade, é uma verdadeira gangue. Por isso, na hora que a confusão começou, havia uma quantidade menor de policiais dentro do Maracanã", destacou Sílvio Luiz.
Segundo a PM, 386 policiais militares atuaram na partida. Desses, 210 eram do Gepe e trabalharam na parte interna do Maracanã e nas revistas realizadas nas entradas. O 4º BPM (São Cristóvão) fez o reforço do entrono com 176 policiais.