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Fada dos dentes?

Conheça o ciclo da troca dos dentes nas crianças

Redação Bonde
29 mar 2010 às 19:22
- Reprodução
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A fase da troca é variável de criança para criança. "Normalmente, os primeiros dentes de leite a cair são os da frente e embaixo (na mandíbula), chamados incisivos centrais inferiores. Depois, caem os mesmos superiores, num outro momento, os laterais inferiores, os superiores, os caninos inferiores, os molares inferiores, os molares superiores e, por fim, os caninos superiores. Todo esse processo é lento, acompanha o crescimento da criança até aproximadamente os 12 anos. O fator genético também é determinante. Às vezes, percebendo o histórico daquela família, verificamos que é normal as trocas ocorrerem mais tarde", explica a odontopediatra.

Os dentes de leite têm tempo certo para ficar na boca da criança. Esse tempo é importante porque, além de permitir uma boa mastigação da criança, esses dentes preparam a arcada dentária para receber os permanentes, estimulando o
crescimento ósseo das arcadas e da face como um todo.

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Caso a troca da dentição esteja atrasada, algumas providências podem ser
tomadas. A primeira delas é fazer uma radiografia panorâmica, que é indicada
pela odontopediatra por volta dos cinco anos de idade. Com o raio X em mãos,
o dentista consegue descartar inúmeros problemas. "A radiografia panorâmica
revela ao dentista como está a dentição decídua ("de leite"), se a criança tem todos os dentes permanentes para trocar com os de leite, se há desvio de erupção ou algo que atrapalhe o nascimento dos dentes permanentes", afirma
Celina Gavini.

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Dúvidas mais comuns:

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- A criança pode ficar mexendo no dente?


- É melhor esperar cair ou arrancar?

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- E se ela engolir o dente sem perceber?


"A melhor resposta para estas perguntas é deixar que a troca de dentes aconteça naturalmente. Sou contra amarrar um fio e puxar o dente à força, pois a criança pode se machucar, o ato pode causar trauma aos tecidos gengivais. Não vejo mal algum em deixar a criança mexer no próprio dente, quando este está molinho, só precisamos lembrá-la de lavar as mãos. As mães naturalmente têm o bom senso de levar a criança ao dentista quando o dente está muito mole, doendo ou com possibilidade de serem deglutidos (engolidos). Caso isto aconteça, os pais devem tranqüilizar a criança, explicando como ele vai sair, pois o que mais assusta as crianças é imaginar o dente ‘enroscado na barriga’", esclarece a odontopediatra da Genesis.

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A dentição permanente


O dente permanente merece atenção. Às vezes, a dentição permanente aparece
sem que a de leite tenha caído. Nesses casos, é necessário levar a criança ao dentista para que o dente de leite seja extraído. "Se isso não for feito, o dente permanente pode nascer na posição errada e prejudicar o crescimento, o posicionamento ideal da dentição, a deglutição e a fala. Essa sobreposição vem acontecendo com freqüência nos incisivos inferiores porque a garotada prefere alimentos que exigem pouca mastigação, em vez de frutas e legumes, que são mais duros", explica Celina Gavini.


Para que a criança cresça com dentes saudáveis, mastigar é preciso. Por isso, depois que o bebê sai da fase de sucção, é importante dar a ele, aos poucos, sopas menos líquidas. Este processo é progressivo, de papinhas amassadas a pedaços de frutas mais moles e legumes cozidos a pedacinhos de frutas e legumes mais resistentes, até o bifinho. Com 3 anos, as crianças já devem estar comendo tudo.

"Alimentos que exigem mais mastigação ajudam a desenvolver os maxilares,
massageiam as gengivas e colaboram para o posicionamento correto dos dentes. Também promovem uma auto limpeza da boca, ao remover resíduos de alimentos aderidos aos dentes. Na fase da dentição mista (dentes de leite e
permanentes juntos na boca), quando os dentes de leite começam a ser trocados, esses alimentos são fundamentais para o processo de reabsorção da
raiz dos dentes de leite e para estimular a erupção (nascimento) dos permanentes", afirma a odontopediatra. (Com MW Comunicação)


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