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Prevenção

Em artigo, pesquisadores apontam dificuldade em prever novos surtos de zika

Agência Brasil
10 jul 2017 às 16:57
- Reprodução/Pixabay
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Um artigo publicado na revista britânica The Lancet traçou um panorama inédito entre o vírus Zika e a microcefalia e concluiu que é difícil prever os próximos surtos do vírus no país. A pesquisa destacou a necessidade de se esclarecerem as variações dos surtos e de se aprofundar a investigação sobre o assunto.

"O que acontece é que nós não temos nenhum histórico, em nenhuma parte do mundo, de uma epidemia com essa magnitude e com essas dimensões enfrentadas em 2015 e 2016. O Zika é um vírus que foi introduzido bem antes [desses anos], mas cujas consequências se deram em 2015", explicou o pesquisador Wanderson Kleber de Oliveira, um dos autores do estudo e ex-coordenador-geral de Vigilância e Resposta às Emergências em Saúde Pública do Ministério da Saúde.

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"Embora todas as nossas descobertas, juntamente com a literatura científica, apoiem a hipótese de que a infecção por zika vírus durante a gravidez causa microcefalia, nós não sabemos as razões da ampla gama de picos mensais de microcefalia ao longo do tempo e em regiões após os surtos do zika vírus", diz trecho do estudo. Possíveis explicações, segundo os pesquisadores, seriam a intensidade do surto, a interferência de cofatores e ações de saúde pública implementadas para evitar a exposição de grávidas ao mosquito.

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Hoje vinculado ao Centro de Integração de Dados e Conhecimentos para Saúde (Cidacs), da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), Oliveira afirma que os brasileiros ainda vivem o "espectro clínico do Zika". "Tivemos picos dessa doença no Brasil, seguidos por manifestações neurológicas, e hoje temos síndromes neurológicas, congênitas."


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