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Enxaqueca cresce entre brasileiros e especialista alerta para riscos da automedicação

Redação Bonde com Assessoria de Imprensa
02 jun 2017 às 17:12
- Reprodução/Pixabay
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Divulgada recentemente, a pesquisa realizada pela Academia Brasileira de Neurologia (ABN) aponta que a enxaqueca está cada vez mais presente no dia a dia dos brasileiros. De acordo com o levantamento, entre as 2.318 pessoas que foram entrevistadas, mais de 80% afirmam sofrer com crises constantes de dores de cabeça e que, na tentativa de aliviá-las, ingerem remédios por conta própria, sem prescrição médica.

A enxaqueca é apenas um dos diversos tipos de dores de cabeça e, segundo a medicina, não há uma causa única para a dor, mas sim diversos fatores que podem desencadear uma crise, desde hábitos alimentares até exposição ao sol, por exemplo. As mulheres são as principais vítimas da doença, principalmente na sua fase reprodutiva – neste público em particular, as causas podem estar relacionadas às mudanças hormonais, período menstrual, uso de anticoncepcional e gravidez.

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Para a coordenadora de vendas, Rosália Meirelles, a enxaqueca é uma antiga companheira. Desde criança sofre com fortes dores e sempre teve sua rotina afetada pela doença, tendo que deixar de fazer atividades comuns do dia a dia. "Ultimamente, ando tendo crises fortes, que me fazem recusar convites de última hora, faltar no trabalho, sair mais cedo do escritório e voltar pra casa de táxi por não conseguir dirigir, pois me falta atenção visual e auditiva, nessas condições", declara.

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Diogo Aboud, médico neurocirurgião do Hapvida Saúde, explica que é importante identificar se as dores correspondem realmente a uma enxaqueca. Além disso, reforça a importância de um acompanhamento médico para o tratamento eficiente da doença.

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"Existem vários tipos de dores de cabeça e a enxaqueca é apenas um deles. Ela é caracterizada por uma dor que lateja de um lado do crânio, na frente ou atrás. Geralmente pode alternar. Nestes casos, existe a aura, que é um aviso de que a enxaqueca está chegando. Ela pode ser uma alteração visual, quando o paciente enxerga alguns ‘chuviscos’, dormência ou fraqueza. É importante o acompanhamento médico, pois assim o médico poderá receitar um medicamento adequado para conter a crise logo quando surgirem os primeiros sintomas", ressalta Aboud.


O especialista alerta que a automedicação pode desencadear problemas sérios de saúde e, ainda, outros tipos mais graves de dores de cabeça que são mais difíceis de tratar. "Toda medicação em longo prazo pode trazer problemas. Se feita de modo incorreto, sem prescrição médica, é ainda pior. A automedicação com analgésicos pode causar alterações do estômago e do rim e, também, outro tipo de dor de cabeça causada por intoxicação de analgésico, dificultando, desta forma, a eficácia de outros medicamentos para o tratamento dessa segunda doença gerada", explica.


Para a dor de cabeça constante, existem tratamentos com o uso prolongado de remédios, como a medicação profilática, indicada para quem sente dores mais que três vezes no mês. Terapias alternativas, como acupuntura e o uso de toxina botulínica, também são alternativas quando os medicamentos tradicionais indicados já não funcionam. "Mas todo e qualquer tratamento sempre deve ser indicado e acompanhamento por um especialista", enfatiza Aboud.

Conheça mais sintomas da enxaqueca
Crise de cefaleia durando de 4 a 72 horas, unilateral e pulsátil
Náusea
Vômitos
Bocejos
Irritabilidade
Sensibilidade à luz
Sensibilidade ao som
Sensibilidade ao movimento do corpo ou do ambiente
Tontura
Fadiga
Mudanças de apetite
Problemas de concentração, dificuldade para encontrar as palavras


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