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Inverno aumenta casos de cistite

Redação Bonde com Assessoria de Imprensa
30 jun 2017 às 13:21
- Reprodução/Arquivo
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É comum no inverno as pessoas "segurarem" a urina por mais tempo, devido ao frio, e o que muitos não sabem é que essa atitude pode evoluir tanto para inflamação quanto infecção. O alerta é do médico nefrologista Dr. Paulo Cicogna, da Fundação Pró-Rim, referência nacional em tratamento e transplantes renais.

Ele explica que cistite é a inflamação da bexiga, órgão que armazena a urina. Afeta mais as mulheres por questões anatômicas, mas os homens também não estão livres da doença. Esta inflamação, segundo o médico, também pode ser causada por alguns medicamentos, principalmente os que são utilizados no tratamento do câncer.

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A cistite provoca dor intensa porque a bexiga é um órgão muito sensível e o mecanismo de encher e esvaziar ao urinar, provoca distensão e contração de um órgão doente. "É uma reação involuntária e por isso mesmo, durante um episódio de cistite, aumenta o número de vezes que a pessoa sente necessidade de urinar, justamente para evitar estas distensões e contrações", explica o médico.

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O médico esclarece que a suspeita da doença pode ser detectada pelo forte odor e a coloração, mas o diagnóstico é sempre feito através do exame de urina com cultura e acrescenta que a cistite simples não provoca febre. "Caso ela ocorra, há o comprometimento sistêmico, ou seja, a infecção é agressiva".

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Ele ainda enumera alguns sintomas importantes da cistite como dor no baixo ventre, dor ou ardência para urinar e aumento do número de micções. No entanto, descarta alguma relação entre cistite e corrimento vaginal, que sempre será um sintoma de doença ginecológica.


Também define como reduzida a relação com a doença renal, a não ser que os antibióticos utilizados para o seu tratamento causem lesão renal ou em casos específicos, de infecções de repetição. Diante destes sintomas, alerta para a necessidade de procurar atendimento médico.

Existem maneiras de prevenir a cistite? O médico garante que algumas medidas podem ajudar. Entre elas: ingerir bastante líquido, de preferência água e procurar urinar a cada três horas, principalmente as mulheres.


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