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Câncer

Pesquisa revela qual doença causa mais medo nos jovens

Redação Bonde com assessoria de imprensa
21 dez 2016 às 17:11
- Shutterstock
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Qualidade de vida, bem-estar, corpo e mente equilibrados, a cada dia cresce a procura por hábitos saudáveis, capazes de trazer mais energia e vitalidade ao ser humano. Com isso, a prática de atividades físicas também entra na rotina de grande parte dos brasileiros. Em meio a uma sociedade mais consciente e na busca por maior disposição, o Núcleo Brasileiro de Estágios (Nube ) quis saber: "Qual seu maior receio em relação a sua saúde?". O resultado apontou novas preocupações.

A pergunta foi direcionada a 11.551 jovens de todo o Brasil, com faixa etária entre 15 e 26 anos, de 21 de novembro e 2 de dezembro. Superando outros grandes males, o câncer teve o maior número de votos, sendo apontado por 55,91% (6.458 pessoas) como o mais preocupante atualmente.

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Para a gerente de treinamento do Nube, Eva Buscoff, não apenas entre a juventude, mas causa medo em todas as gerações. "Quem já presenciou um caso ou mesmo perdeu um ente querido, sabe o quanto o diagnóstico pode ser devastador", afirma.

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Contudo, conforme os dados da Organização Mundial de Saúde (OMS), as doenças cardiovasculares levam mais brasileiros ao óbito. A Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC) registra cerca de 350 mil mortes ao ano, causadas por infarto, insuficiência cardíaca e derrame. São cerca de 720 paradas de coração por dia e 300 mil casos ao longo do ano, conforme dados da Sociedade de Cardiologia do Estado de São Paulo (Socesp). No entanto, os problemas cardíacos ficaram em terceira posição no ranking, com 13,24% (1.529).

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Para Eva, negligenciar a saúde é um fator cultural muito presente, principalmente quando se trata do coração. "Aprendemos a remediar e não a prevenir", enfatiza.


Em segunda posição, o HIV foi citado por 19,58% (2.262) dos votantes. Segundo a especialista, muito provavelmente, o fato dessa geração não ter presenciado o auge do seu contágio e o impacto da epidemia na década de 80, sejam argumentos relevantes para nem todos darem a devida importância. "É característica do jovem subestimar os riscos, seja em relação a doenças infectocontagiosas, DST ou prevenção de gravidez", comenta.

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Todavia, é preciso ficar atento quanto aos perigos da transmissão, pois na América Latina, o Brasil responde por 40% das novas infecções – segundo estimativas mais recentes do Unaids -, enquanto Argentina, Venezuela, Colômbia, Cuba, Guatemala, México e Peru respondem por 41%. De 2006 a 2015 a taxa de detecção de Aids no país, entre aqueles com 15 a 19 anos, quase triplicou (de 2,4 para 6,9 casos por 100 mil habitantes) e entre os jovens de 20 a 24 anos, dobrou de 15,9 para 33,1.


Em último lugar, a obesidade foi indicada por 11,27% (1.302). Porém, é importante dar mais relevância ao tema. De acordo a Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e Síndrome Metabólica (Abeso), mais de 50% da população está acima do peso, ou seja, os números nos colocam entre aqueles com maior sobrepeso do mundo.

Para a gerente do Nube, a dica principal é dosar de maneira correta todas as ações. "Pratique esportes com acompanhamento de um profissional da área, esteja conectado à Internet o mesmo período dedicado a estar fisicamente com os amigos, pais e familiares. Tenha uma boa alimentação, tudo com equilíbrio e responsabilidade!", incentiva. Se algo estiver fora do esperado, o ideal é não perder tempo. "Procure um médico. Prevenção é a dica inteligente para essa nova geração!", finaliza.


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