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Saúde bucal

Confira oito causas para sensibilidade nos dentes

Redação Bonde com Assessoria de Imprensa
08 dez 2017 às 15:40
- Shutterstock
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Muitas pessoas sentem aquela dorzinha chata nos dentes ao comerem algo muito gelado, quente ou doce, mas nem sempre conseguem entender de onde ela vem e por que ela acontece. A sensibilidade nos dentes, como é conhecida, tem diversas causas, por exemplo: fazer atividades físicas que exigem esforço e/ou pressão nos dentes ou a própria gengivite, que pode agravar o problema.

Uma pesquisa sobre saúde oral encomendada pela Sensodyne à agência de pesquisas Kantar aponta que 14% dos pacientes brasileiros que sofrem com sensibilidade nos dentes também sofrem de gengivite.

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De acordo com a dentista especialista em dentes sensíveis Thais Azevedo, existem várias razões geradoras e agravantes da sensibilidade:

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- Ranger ou cerrar os dentes involuntariamente (bruxismo);
- Apertar, inconscientemente, por conta de estresse ou esforço físico;
- Escovar com muita força ou com escovas muito duras;
- Uso de creme dental muito abrasivo;
- Refluxo e excesso de acidez no estômago;
- Distúrbios alimentares, como bulimia;
- Mastigar de um lado só;
- Gengivas inflamadas (gengivite).


A gengivite é um problema de saúde oral muito correlacionado à sensibilidade nos dentes. Com o avanço da idade ocorre o aumento das recessões gengivais (encurtamento das gengivas) e o dente fica mais exposto. Isso ocorre por causa de alguns eventos biológicos do corpo humano, explica a Thais. "A gengiva obedece às pressões que incidem sobre ela, por isso quem escova os dentes com força ou com cerdas muito firmes, fatalmente em algum momento terá sua gengiva retraída, correndo o risco de desgaste do esmalte dos dentes também, gerando assim sensibilidade. A pressão adequada sobre os dentes na hora da escovação deve ser a mesma quando higienizamos a boca segurando a escova com apenas 3 dedos."

Em casos mais graves, a dor da hipersensibilidade pode se tornar contínua e acarretar em necrose pulpar, isto é, "morte" do dente. Por outro lado, em casos mais brandos, ela pode desaparecer sozinha, o que pode demorar anos, pois para isso acontecer é necessária a formação de dentina esclerótica ou reparadora.


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