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Especialistas recomendam cautela no uso de óleo de coco

Redação Bonde
27 abr 2016 às 18:07
- Divulgação
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Entre diversos especialistas, o óleo de coco ainda não é uma unanimidade. Mesmo com este ingrediente fazendo a cabeça de famosos e de muitos adeptos da boa alimenação, há controvérsias sobre seu uso. Seja fazendo as vezes do azeite de oliva na salada ou até mesmo no preparo de alguns pratos no lugar de óleos como o de soja ou o de canola, ele ainda preocupa.

O site UOL conversou com nutrólogos e nutricionistas não aconselharam a utilização do produto, vendido e indicado principalmente para auxiliar no emagrecimento, aumentar a imunidade e diminuir o colesterol ruim-- porque não existe, até o momento, respaldo científico sobre ele --tanto para o lado bom quanto para o mau.

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A diretora da Associação Brasileira de Nutrição (Asbran), Daniela Cierro, diz que, por não haver estudos suficientes que comprovem a eficácia do óleo de coco, a entidade não é capaz de indicá-lo ou contraindicá-lo. "Entretanto, não podemos deixar de enxergar que muitos profissionais estão indicando e muita gente está fazendo o uso. O que posso falar é que o óleo de coco é uma gordura classificada como saturada e seu valor calórico é alto. E quanto maior o grau de saturação, mais a gordura se encontra dentro do nosso organismo, o que pode desencadear doenças cardiovasculares", disse.

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De acordo com Carlos Werutsky, diretor da Associação Brasileira de Nutrologia (Abran), marketing é uma coisa, ciência é outra. "O avanço comercial [do óleo de coco] é muito maior do que a evidência científica do seu uso", afirma. Ele conta que não costuma indicar a substância para os seus pacientes, mas, abaixo, revela algumas formas mais adequadas de usá-la.

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Qual quantidade devo consumir por dia?


Segundo o nutrólogo Carlos Werutsky, você pode utilizar, por dia, até quatro gramas de óleo de coco e sempre in natura. Dá para colocar, por exemplo, em cima da salada ou das frutas. "Esquentar ou fritar esse óleo aumenta o número de substâncias pró-inflamatórias", diz.
O uso do óleo de coco para cozinhar deixa a minha dieta mais saudável?

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"Este óleo carrega uma substância chamada ácido láurico, que nada mais é do que uma gordura com o poder de elevar o LDL colesterol, ou seja, a fração do colesterol ruim", afirma Werutsky. Para o nutrólogo, o ideal é alternar o consumo de vários óleos. "Em um dia você cozinha com o óleo de soja, no outro com o de canola. Na semana seguinte com o de linhaça, na outra com o de milho. E nunca deixar de usar o azeite de oliva em temperatura ambiente para temperar a salada".


Sólido ou líquido?

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Não se preocupe caso o potinho de óleo de coco mude de estado físico de uma hora para a outra. Isso é normal, uma vez que o ingrediente sofre alterações de consistência de acordo com o calor. Ele fica líquido e translúcido acima dos 25 graus, e se solidifica e atinge coloração esbranquiçada abaixo dessa temperatura. No entanto, pode ser consumido das duas maneiras.
Onde compro?


Diversas marcas comercializam o ingrediente, que é facilmente encontrado em lojas de produtos naturais. Algumas grandes redes de supermercados também já vendem o óleo --geralmente, você o acha nas prateleiras próximas às de itens orgânicos ou dietéticos. Vendido em potes de vidro de 200 ml ou 500 ml, seu valor gira em torno de R$ 19 a R$ 75.

(com informações do site UOL)


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