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Perigo invisível, sal deve ser consumido com moderação

Redação Bonde
05 set 2012 às 09:17
- Reprodução
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O excesso de sal na alimentação é uma das causas da hipertensão arterial de acordo com a Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC). A doença, também conhecida como pressão alta, atinge cerca de 30 milhões de brasileiros. Segundo a coordenação Geral de Alimentação e Nutrição do Ministério da Saúde os brasileiros têm consumido mais que o dobro da quantidade de sal recomendada diariamente pela Organização Mundial da Saúde (OMS).

Atualmente a ingestão de sódio pela população brasileira ultrapassa 3.200 miligramas/dia, quando o recomendável são 2.200 mg/dia. "O consumo abusivo do sal de cozinha leva o organismo a reter líquidos podendo elevar a pressão do sangue e causar a hipertensão que é responsável por infarto e AVC (acidente vascular cerebral), mais conhecido como derrame", explica o cardiologista Alexandre Alessi, do Hospital Nossa Senhora das Graças (HNSG), em Curitiba.

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O excesso de sal também pode prejudicar o bom funcionamento dos rins e causar úlceras estomacais. "Há estudos também, que há associação com o câncer de estômago", ressalta a nutricionista Rosangela Teodorovics, também do HNSG.

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O organismo demora em média 24h para expelir o excesso de sal após uma alimentação muito salgada. "Mas, apenas se o rim estiver funcionando bem, caso contrário, pode levar mais tempo. Por isso, a importância de substituí-lo por outros temperos ", enfatiza o cardilogista.

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Porém, quando consumido sem exagero, pode trazer benefícios a saúde. "O sal é importante em nossa alimentação. Além de ser um excelente conservante dos alimentos, pois a sua presença inibe o crescimento bacteriano, ele também realça o sabor dos alimentos, tornando-os mais agradáveis ao paladar", destaca a nutricionista.


O sal é composto por cloreto de sódio e iodeto de potássio, entre outros componentes que auxiliam na transmissão de impulsos nervosos e na contração muscular. "O cloro é indispensável para o processo digestivo e o iodo é um mineral fundamental para a produção dos hormônios tiroidianos, prevenindo o aparecimento do bócio ou o 'papo'", conta Rosangela.

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Crianças e idosos


As crianças e idosos devem consumir uma quantidade menor de sal, cerca de metade da quantidade recomendada para adultos. Segundo a nutricionista, as crianças de até dois anos, não deveriam consumir sal. "Porém, esta uma recomendação difícil de se alcançar, ainda mais nos dias de hoje, em que o estilo de vida expõe as crianças muito precocemente às atribulações do cotidiano, então nesta fase é muito importante a utilização mínima deste condimento", orienta Rosangela.

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Há diferentes maneiras de substituir o sal de cozinha. Entre os temperos que podem oferecer sabor as refeições estão: o alho, cebola, salsinha, cebolinha, limão, ervas aromáticas como; orégano, manjericão, estragão, alecrim, coentro, entre outros. "Assim, além de uma refeição apetitosa e saborosa, você também reduzirá o consumo de sal", ressalta a nutricionista.


Alimentos


Na lista dos alimentos que contêm quantidade de sal superior a recomendada pela Organização Mundial da Saúde, estão os industrializados, embutidos, enlatados e em conserva. "A maioria destes alimentos possuem um elevado teor de sódio, entre eles: o queijos, a linguiça, salsicha, salames, presuntos e fiambres", explica Rosângela.

Até mesmo os adoçantes à base de ciclamato de sódio e sacarina sódica, carnes secas, salgadas e aquelas processadas e comidas de fast foods têm sódio demais. "Os condimentos como catchup, mostarda, shoyo e molho inglês também devem ser consumidos com cautela", frisa a nutricionista.


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