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O quanto é normal pensar em sexo?

Redação Bonde
23 ago 2016 às 15:55
- Divulgação
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O sexo é uma prática ancestral que sempre se fez presente na nossa natureza, e é absolutamente saudável. Mesmo quem se considera sexualmente faminto, mas não deixa com que os pensamentos ou o tempo gasto com o tema atrapalhe suas atividades cotidianas, não há com o que se preocupar.

Porém quando esse limite considerado normal passa a beirar a obsessão, vale ficar atento para descobrir se não se trata de um problema clínico.

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Quem exagera ao ocupar seus pensamento com sexo pode sofrer de Transtorno Hipersexual, conforme denominação da Associação de Psiquiatria Americana (APA). O transtorno, inicialmente conhecido como "impulso sexual excessivo', é identificado pelo responsável do Ambulatório de Impulso Sexual Excessivo do Instituto de Psiquiatria (IPq) do Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo (USP), Marco Scanavino.

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"Para ser considerado portador deste transtorno, a pessoa terá de ter pensado muito em sexo nos últimos seis meses, ter tido muitos impulsos sexuais ou ter se comportado com relação ao sexo de maneira que o ato tenha trazido algum tipo de sofrimento para ela", relata o profissional.

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O diagnóstico pode ser dificultado pela vergonha do indivíduo em tocar no assunto ou pela manifestação silenciosa do distúrbio. "O doente apresenta angústia pessoal e prejuízo em algumas áreas importantes da vida, sobretudo em seus relacionamentos amorosos. Em outras palavras, a sexualidade se torna o centro da vida da pessoa, causando sofrimento pessoal e consequências negativas", esclarece a médica e sexóloga Jaqueline Brendler sobre o quadro do paciente que passa a sofrer prejuízos na sua rotina como um todo.


Porém, a origem do transtorno não precisa ser necessariamente psiquiátrica. Uma lesão cerebral pode ser responsável por desencadear a compulsão por sexo, conforme relatos de um estudo publicado pelo Journal Neurology, Neurosurgery & Psychiatry, que analisou quatro pacientes que notaram o problema após terem se acidentado.


O problema deverá ser identificado no consultório médico mediante os relatos do paciente. Caso o diagnóstico seja positivo, o tratamento existe e é feito com medicação e acompanhamento psicológico.

(Com informações do Diário de Biologia)


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