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Inflamação crônica da próstata pode interferir na fertilidade

Redação Bonde com Assessoria de Imprensa
23 out 2017 às 16:04
- Reprodução/Pixabay
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Infertilidade é um problema bastante comum. Depois de um ano de tentativas regulares, 15% dos casais descobrem que precisam de ajuda especializada para ter um bebê. As causas podem estar relacionadas tanto ao homem (40%) quanto à mulher (40%), bem como estar associadas ao casal de forma não muito clara (20%).

De acordo com Arnaldo Cividanes, médico urologista do Hospital SAHA, em São Paulo, infecções do trato genital masculino representam um importante fator reversível da infertilidade, atingindo até 12% dos homens inférteis. "A prostatite, que é um tipo comum de inflamação na próstata, está incluída num grupo de problemas de saúde pouco compreendidos, mas que, uma vez tratados, é possível restaurar a função reprodutiva".

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O especialista afirma que a inflamação na próstata é o problema mais comum em homens com menos de 50 anos e o terceiro mais comum a partir dessa idade. De modo geral, essa condição impacta significativamente a qualidade de vida dos pacientes. "A prostatite pode ter causa infecciosa ou não infecciosa. Pelo menos 10% dos homens adultos serão diagnosticados com esse tipo de inflamação ao menos uma vez ao longo da vida, sendo que em alguns homens ela pode ser recorrente".

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Cividanes explica que, através de exame clínico, é possível identificar desde uma simples inflamação até sintomas urológicos mais graves. "Dor na região gênito-retal está sempre presente, em maior ou menor intensidade. Mas também há sintomas associados ao trato urinário, como ardor ao urinar, aumento de frequência de micção, urgência e sintomas de obstrução. Febre alta, tremores, hipotensão, retenção urinária aguda e até septicemia podem ocorrer na prostatite aguda, requerendo internação em UTI".

O diagnóstico da prostatite aguda ou crônica é clinico e laboratorial. "Qualquer simples bactéria no trato urinário pode causar inflamação na próstata, mas a causa mais comum é através de relação sexual desprotegida, quer seja vaginal ou anal. Essa forma de transmissão da doença é mais comum em pacientes acima dos 50 anos, devido a menor atividade fisiológica da próstata e por ela já apresentar certa hiperplasia benigna e, consequentemente, aumento da vascularização. Por isso, a primeira dica para evitar a prostatite – bem como seus efeitos sobre a fertilidade – é usar preservativo sempre", alerta Cividanes.


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