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Obesidade pode aumentar riscos de câncer de mama

Redação Bonde com Assessoria de Imprensa
19 out 2017 às 17:09
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A obesidade é um fator importante para o desenvolvimento de alguns tipos de cânceres, entre eles o de mama. O aumento do Índice de Massa Corpórea (IMC) pode torna-se um fator de risco. A doença, que atinge mais de 50 mil novos casos por ano no Brasil, é o segundo tipo de câncer mais frequente no mundo.

A diretora médica do Laboratório Frischmann Aisengart, Myrna Campagnoli, explica que quanto maior o número de células de gordura no corpo, maior a produção de estrogênio. "No tecido adiposo existe uma enzima chamada aromatase. Resumidamente, ela faz aumentar o nível de estrogênio no corpo, o que é um fator de risco para o câncer de mama. Quanto mais tecido adiposo, mais hormônio", cita.

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Também são fatores de risco o histórico familiar, idade e reposição hormonal com estrogênio e progesterona por longos períodos nas mulheres menopausadas.

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A médica explica que no caso de histórico da doença em parentes de 1º grau (pai, mãe, irmão ou irmã), é importante a avaliação com um mastologista para saber quando os exames de prevenção devem ser iniciados. Existe também a opção do mapeamento genético para avaliar o risco de câncer de mama, semelhante ao realizado pela atriz Angelina Jolie. "Existem exames que detectam mutações genéticas em genes como o BRCA 1, BRCA 2 ou TP53. As pessoas portadoras dessas mutações apresentam um risco mais elevado de desenvolver o câncer de mama. Porém, existem critérios muito específicos para se fazer esse exame, que somente pode ser indicados por um especialista. A chance de encontrar uma mutação como essa na população g eral é muito baixa, ao redor de 0,2%", menciona.

A diretora médica reforça a necessidade de atividades físicas regulares, alimentação equilibrada, avaliações com um especialista e realizar a mamografia anualmente após os 35 e 40 anos como prevenção e diagnóstico precoce da doença. "Alguns exames laboratoriais, conhecidos como marcadores tumorais, ajudam os médicos no acompanhamento de pacientes com diagnóstico já estabelecido, mas não são eficazes para o diagnóstico, por isso, manter em dia o check-up, incluindo a mamografia, é a maneira mais eficaz de prevenir a doença", diz a médica.


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