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Por que o uso pesado de álcool por idosos é tão perigoso?

Redação Bonde com Assessoria de Imprensa
19 out 2017 às 16:26
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As complicações de saúde são o maior temor sobre o envelhecimento para 77% dos brasileiros, segundo pesquisa realizada pelo Instituto QualiBest. Além das doenças comuns em pessoas acima de 60 anos, outro tema chama a atenção dos profissionais da área da saúde: o uso de álcool. O Centro de Informações sobre Saúde e Álcool (CISA) reforça o alerta sobre as consequências do consumo pesado de álcool nessa faixa etária.

"Os idosos tendem a sofrer de problemas emocionais, sociais e de saúde, como: viuvez, solidão, perda de amigos, aposentadoria, dor crônica, insônia, depressão e ansiedade. Estes fatores podem aumentar o risco de uso pesado de bebidas alcoólicas como uma maneira de lidar com esses problemas, pois o álcool tem um efeito depressor do Sistema Nervoso Central, provocando relaxamento, sono e sensação de prazer", destaca o Presidente Executivo do CISA, Dr. Arthur Guerra.

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O envelhecimento da população brasileira e o consumo de álcool de maneira excessiva e frequente entre idosos têm colocado em alerta os profissionais de saúde. Uma pesquisa nacional demonstrou que 12% dos entrevistados com mais de 60 anos foram classificados como bebedores pesados (mais de 7 doses/semana), 10,4% como bebedores pesados episódicos (mais de 3 doses em uma única ocasião) e quase 3% foram diagnosticados como dependentes.

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O perigo do consumo pesado de álcool nessa faixa etária está atrelado a fatores do próprio envelhecimento, como alterações no organismo e comportamentais. Mudanças fisiológicas e da composição corporal aumentam a sensibilidade ao álcool, ou seja, com a mesma quantidade de álcool, o idoso atinge uma alcoolemia maior do que os jovens. Isso porque pode ocorrer modificação da capacidade de metabolização hepática e função renal, além de maior tendência à desidratação.


O excesso de ingestão de álcool também pode agravar doenças como diabetes, hipertensão arterial, insuficiência cardíaca congestiva, problemas hepáticos, osteoporose, problemas de memória, distúrbios do humor, e levar a quadros depressivos, de irritabilidade, confusão mental e deficiências nutricionais, desencadeando doenças neurológicas e demenciais.

A saúde é um ponto nevrálgico para essa população e, como destaca o CISA, o consumo de álcool entre os idosos merece atenção urgente e evidencia a necessidade de desenvolvimento de campanhas de conscientização e políticas públicas para a identificação e a prevenção do consumo abusivo de álcool.


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