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Custo da alimentação

Preço da batata quase triplica, mas alimentos da cesta básica caem 2,15% em Londrina

Redação Bonde
01 fev 2024 às 16:34

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- Freepik
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O acompanhamento mensal do preço da Cesta Básica em Londrina, feito pelo Nupea (Núcleo de Pesquisas Econômicas Aplicadas) da UTFPR, revelou que o conjunto dos 13 produtos essenciais ficou 2,15% mais barato em janeiro, na comparação com o mês anterior. O valor para uma pessoa adulta encerrou o período avaliado custando R$ 577,71, em contraste com os R$ 590,38 de dezembro, que havia experimentado um aumento de 8,5% em relação a novembro.

Já o custo para uma família composta por dois adultos e duas crianças foi de R$ 1.733,14. A pesquisa realizada entre 30 e 31 de janeiro mostrou que as principais quedas foram registradas nos preços do óleo de soja (-33,4%); banana (-17,5%), e café (-12,1%). Também registraram reduções mais tímidas a margarina (-2,91%) e o açúcar (-1,93%)

A carne, responsável por 40% do peso na cesta básica, apresentou uma queda de 3,9%, custando em média R$ 35,00 o quilo. O menor preço encontrado foi de R$ 28,87, enquanto o mais alto atingiu R$ 39,90.

Em contrapartida, sete produtos subiram de preço. O caso que mais chama atenção é o da batata, que passou a custar mais de três vezes do valor registrado no mês anterior. A variação de 243% nas seções de hortifruti dos supermercados se deve, segundo fontes do setor, ao aumento das chuvas, que impactou a safra de inverno.

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Preço da gasolina e do diesel sobem nesta quinta-feira com novo ICMS
A partir desta quinta-feira (1º), abastecer o veículo e cozinhar ficarão mais caros. O ICMS (Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços), tributo cobrado pelos estados, vai subir para a gasolina, o diesel e o gás de cozinha.


Os fatores climáticos também impactaram o preço de outros itens. A lista de produtos que ficaram mais caros para o bolso do consumidor em janeiro segue com arroz (73,46%); tomate (42,37%); leite (33,65%); pão (22,23%); feijão (11,99%); e farinha de trigo (2,19%).

O valor médio, obtido a partir dos preços em onze supermercados, apontou para uma economia potencial de 17,7% se o consumidor optasse pelos produtos mais acessíveis em cada estabelecimento. Adquirindo a cesta completa no supermercado com os preços mais baixos, o custo reduziria para R$ 475,44, representando uma economia de 12,3% em comparação à média. Por outro lado, escolher o supermercado mais caro resultaria em um gasto de R$ 659,86, ou 14,2% a mais do que a média.

Comparando com janeiro do ano anterior, a cesta básica apresentou uma redução significativa de 14%, passando de R$ 603,78 para os atuais R$ 577,71. A pesquisa, iniciada em maio de 2001, fornece uma análise detalhada do comportamento dos preços, destacando a relevância desses dados para os consumidores, especialmente diante do impacto direto no orçamento das famílias, principalmente as mais vulneráveis.

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