Mark Chapman, que matou John Lennon em 1980, teve negado pela 6ª vez seu pedido de liberdade condicional. A decisão foi tomada nesta terça-feira após uma videoconferência com autoridades penitenciárias de Nova York.
Chapman, de 55 anos, cumprirá ao menos mais dois anos de prisão, já que pode solicitar uma nova audiência apenas em agosto de 2012. Ele matou Lennon diante do apartamento do ex-Beatle em Nova York, em 8 de dezembro de 1980.
No parecer que as autoridades fizeram sobre o caso, elas levaram em conta seu bom comportamento na prisão, mas citaram o "desprezo que ele demonstra pelas normas da sociedade e pela santidade da vida humana" por ter planejado cuidadosamente o assassinato de Lennon.
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"Esse ato premeditado, insensível e egoísta nos leva à conclusão de que sua libertação permanece inapropriada neste momento e incompatível com o bem-estar da comunidade", afirmaram as autoridades.
Ameaça
No mês passado, a viúva de Lennon, Yoko Ono, disse que ainda considera Chapman uma ameaça a sua família.
A última vez que Chapman pediu liberdade condicional foi em 2008, quando disse que estava arrependido e que entendia o valor da vida humana.
Na ocasião, as autoridades negaram o pedido alegando "preocupações com a segurança da população". Ele também teve solicitações recusadas em 2000, 2002, 2004 e 2006.
Ele está detido em um presídio de segurança máxima na cidade de Attica, no leste do Estado de Nova York. Segundo os funcionários que fizeram o último parecer, ele passa a maior parte do tempo em sua cela, mas também frequenta bastante a biblioteca.