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"Não toco em favela porque não quero dar tapinha nas costas de traficante", diz Seu Jorge

Redação Bonde
01 abr 2015 às 10:57
- Divulgação
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Seu jorge veio ao Brasil para lançar "Músicas para churrasco Vol. 2" e conversou com a coluna "Retratos da Vida", do Jornal Extra. O cantor falou sobre os novos trabalhos, a família, os investimentos, carrões, vida na favela e sua nova rotina em Los Angeles, onde está morando.

Morando na cidade californiana há três anos com a mulher, Marina Jorge, e as filhas Luz Bella Jorge e Maria Jorge. Outra filha do cantor e ator, Maria Aimée Jorge, mora com a mãe em São Francisco. "Precisava morar fora do Brasil para cuidar da minha família. Lá, a gente consegue levar uma vida normal. Além de ter uma boa educação para as meninas", justifica ele, que não vê contradição em seu exílio voluntário: "Não sou criticado por isso. Pelo contrário. Onde nasci vão dizer que o negão chegou lá!".

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"Quando estou fora, procuro não saber nada do Brasil. O difícil é ficar longe da minha família. Agora, já são três anos. As meninas estão crescendo rápido e sofro por não estar perto delas. O trabalho aqui estava invadindo a minha casa. Fui por causa da família, para ter paz", comenta ele, que não vê nenhum noticiário brasileiro enquanto está nos EUA.

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Seu Jorge tem feito esporádicas incursões pelo cinema, o artista diversifica seus negócios. Atualmente, além de uma cervejaria, decidiu investir no ramo esportivo. Ele empresaria, e patrocina, um jogador da base do Botafogo. Zyan tem do cantor o pagamento dos estudos e a certeza de um futuro. "Ele é muito bom, vi nele um talento e decidi empresariar", conta Seu Jorge.

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Após uma vida sofrida morando em uma favela em Belford Roxo, na Baixada Fluminense, ele nunca mais voltou para uma comunidade. Parecendo meio esnobe, Seu Jorge explica seus motivos para não tocar em lugares que lembram suas origens. "Não toco em favela. Custei muito a sair de lá. De levar porrada de policial, de viver num lugar com esgoto a céu aberto. As pessoas podem ser felizes lá por causa das relações que criam, da família. Mas não é bom morar em favela. Não toco porque não quero dar tapinha nas costas de traficante e miliciano. Trabalhei muito pra chegar onde estou e não quero ver aquilo de novo", avalia.


No entanto, o cantor afirma que não teria problema em tocar em uma comunidade com UPP. "Tocaria numa comunidade pacificada, mas nunca fui convidado", diz.

Sobre a fama de difícil e os diversos boatos de que se deslumbrou com a fama, ele nega: "Acho que vivo meu melhor momento. Mas sou artista e inacessível só no palco. Fora dele, tiro foto, converso, sem deslumbramento. Foi difícil chegar onde cheguei e agradeço pelo que estou vivendo hoje". (Com informações do site Extra)


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