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Esqueça os mitos

Manutenções automotivas devem ser mantidas mesmo com carro parado; Veja dicas de cuidados

Redação Bonde com Assessoria de Imprensa
02 jun 2021 às 11:36

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- Pixabay
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Com os veículos em menor circulação devido à pandemia, a manutenção precisa permanecer. O automóvel foi desenvolvido para rodar o máximo possível e não dura mais quando parado na garagem.


"Com o veículo parado, os primeiros sinais podem surgir após pouco mais de 30 dias, e se agravar a partir desse momento. Mas, se haverá uma redução do uso, o melhor é manter as revisões em dia”, ressalta Danilo Ribeiro, coordenador do Centro de Tecnologia, Treinamento e Inovação da DPaschoal.

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Freios

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Veículos regularmente parados sofrem risco de oxidação entre os discos e pastilhas. A preocupação deve ser maior para os expostos à umidade alta e incidência da maresia. Nas regiões secas, o risco também existe, apesar de ser menor, quando comparado a outros fatores que aceleram esse processo. O ideal é dirigir o veículo em velocidade reduzida, após dias sem uso, e ficar atento a qualquer ruído anormal ou ineficiência do freio. O barulho pode desaparecer com o veículo em movimento, mas, caso não ocorra, o sistema precisa ser avaliado por um profissional.


Não se deve aplicar spray desengripante para não oxidar os freios. Este produto é derivado do petróleo e prejudica o funcionamento dos freios e da eficiência da frenagem. Quando os discos são novos, eles possuem uma proteção semelhante ao spray que evita a oxidação até o momento da instalação. Após retirar o componente da embalagem, o componente é higienizado para a instalação.

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Freio de estacionamento


Atualmente, existem materiais de fricção modernos que inibem a "colagem” entre as pastilhas e disco ou sapatas e tambor. Mas, nem todos os veículos contam com componentes de qualidade e, por isso, o freio de mão acionado por muito tempo pode apresentar problemas indesejados de "colamento”.

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É um mito pensar que o freio de estacionamento, mais conhecido como freio de mão, deixa de funcionar se ficar sem uso durante longos períodos. O sistema possui um recurso de auto regulagem.


Fluido de freio

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É importante verificar o nível do fluido e se há vazamento quando o veículo voltar a circular com frequência. O prazo de validade e a troca do fluído conforme indicado pelo fabricante devem ser consultados. O líquido não pode ser completado se estiver abaixo do nível. Neste caso, deve ser substituído.


O fluído de freio deve ser substituído, pois nem todos os manuais fazem essa recomendação. É prudente verificá-lo a cada 10 mil quilômetros, ou, ao menos uma vez por ano.

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Palhetas


Os braços das palhetas devem ser mantidos abertos para para ajudar a minimizar o ressecamento e a deformação da borracha. Também precisa ser ligado pelo menos uma vez por semana, já que os limpadores mantêm as borrachas hidratadas.

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Filtros de cabine


Conhecido também como filtro do ar condicionado, ele deve ser verificado, pois os cuidados são de extrema importância para a saúde dos ocupantes e conservação automotiva.


O filtro de cabine não deve ser trocado somente quando estiver sujo. Segundo a Anvisa, a recomendação técnica é substituir a cada seis meses e independente do uso. A diminuição na circulação do veículo pode agravar as condições dos filtros com a falta de circulação do ar. Portanto, quanto menos utilizar o automóvel, maior deve ser a verificação das condições de saturação do componente.


Mecânica


A chave não deve ser deixada no contato, mesmo se o automóvel estiver totalmente desligado. O hábito mantem o sistema em stand-by e consome energia da bateria. Além disso, se a garagem não for plana, recomenda-se não manter o carro engatado, pois o peso pode prejudicar o câmbio, principalmente, se for automático.


Rotina e limpeza


Ao abastecer, devem ser verificados os líquidos de arrefecimento, óleo, limpador de para-brisa, direção hidráulica e óleo de câmbio. É fundamental encher o reservatório de partida a frio, principalmente no período de temperaturas mais baixas. Os pneus, inclusive o estepe, devem ser calibrados.


Indica-se ligar o ar quente e fechar todos os vidros quando deixar o veículo ligado para carregar a bateria. Com isso, a umidade do sistema de ventilação é reduzida e o acúmulo de fungos e ácaros na tubulação é evitado.

A assepsia nunca é demais, principalmente neste momento. É recomendável limpar periodicamente o interior do automóvel com aspirador de pó e um pano úmido com água e detergente neutro, e, depois, secar com uma flanela de microfibra.


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