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Quais foram os impactos da pandemia na mobilidade urbana?

Redação Bonde com assessoria de imprensa
25 set 2021 às 01:00
- iStock
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A pandemia do novo coronavírus trouxe grandes mudanças para a vida de todos, inclusive em se tratando de mobilidade urbana. Após tanto tempo prezando pelo isolamento social e buscando um estilo de vida mais recluso, longe de aglomerações, também foi observado que as pessoas estão cada vez menos interessadas em continuar usando transporte público, de acordo com uma pesquisa realizada pela Globo Insights.


Antes da pandemia, 55% dos brasileiros afirmavam que o ônibus era seu principal meio de transporte – um percentual que caiu para 34% desde março de 2020. Trens e metrôs também apresentaram uma queda, indo de 19% para 13%. A pandemia reduziu consideravelmente o deslocamento de pessoas no geral: em São Paulo, por exemplo, a locomoção para o trabalho caiu 32%, enquanto passeios diversos foram reduzidos em 29%.

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O principal responsável por esses números foi o isolamento social, que manteve boa parte da população em casa por vários meses. As pessoas saíam menos e, quando se permitiam, era apenas por necessidades básicas, como ir ao supermercado ou à farmácia. O home office também foi um fator determinante, já que muitos ganharam a oportunidade de trabalhar em casa e não precisaram mais se deslocar até o escritório. Uma pesquisa da Kantar aponta que 65% dos brasileiros estavam trabalhando em regime home office no começo de 2021, mas ainda com a possibilidade de voltar ao presencial a curto ou médio prazo.

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Com as novas regras de isolamento social e o perigo constante de contrair o vírus, as pessoas também passaram a sentir mais receio de usar transporte público, que, em determinados horários, costuma ficar bem cheio. Praticar o isolamento em ambientes limitados como um ônibus ou um metrô é praticamente impossível, então muitos passaram a priorizar um meio de transporte pessoal, que ofereça mais segurança.


O fato de o aluguel de carros estar mais acessível também foi um atrativo para as pessoas buscarem ter um automóvel para uso pessoal, ainda que seja alugado. A maior aceitação expandiu o negócio por todo o Brasil e hoje já é possível encontrar aluguel de carro em Fortaleza, São Paulo, Curitiba e diversos municípios. Isso contribuiu com a queda do uso de transporte público e ajuda as pessoas a manterem o isolamento social.


Essa é uma tendência que não se limita somente ao Brasil, mas também se mostra presente no mundo inteiro. A pesquisa da Kantar também avaliou países como Inglaterra, Alemanha, Estados Unidos, China e Espanha, que apresentaram resultados semelhantes.

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