A última rodada do Brasileirão foi um tiro no pé daqueles que querem a volta dos mata-matas para decidir o título.

Para horror da Rede Globo, a derrota do Palmeiras e as vitórias de Atlético Mineiro (imerecida, porque o Vitória jogou bem melhor), Inter (em raro frango do gremista Victor), São Paulo (em jogo louco, de sete gols, com o Santos) e Flamengo (que tomou um sufoco do Botafogo) deixaram os cinco primeiros colocados separados por apenas três pontos. E ainda tem o Cruzeiro, correndo por fora e já no sexto lugar.

No lado oposto da tabela, o Coxa se distanciou um pouco dos riscos de queda ao vencer o emocionante Atletiba, já nos acréscimos, mas Santo André, Náutico, Botafogo (todos com 32 pontos), Sport (29) e o quase rebaixado Fluminense (27) seguem em um bela briga.

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O rival ideal

Para melhorar esta história, a próxima rodada tem ao menos sete jogos muito interessantes. Se Furacão e Santos, Grêmio e Avaí e Vitória e Corinthians fazem partidas em que um pode roubar o lugar do outro, mas brigam por posições intermediárias, os demais confrontos são decisivos para quase todos os envolvidos.

Porque São Paulo e Inter medem forças para ver qual dos dois seguirá com mais chances de título nesta reta final. Também porque Botafogo e Náutico jogam pela sobrevivência.

Porque o Fluminense joga suas últimas fichas contra o Galo que sonha em reconquistar o título depois de 28 anos. Porque o Cruzeiro tenta chegar mais perto do G-4 diante do desesperado Santo André.

Porque o Palmeiras busca a recuperação deposi de quatro jogos sem vencer, diante do Goiás que quer voltar às primeiras posições. Algo parecido com o que tenta o Sport, que recebe um Coritiba tentando se distanciar de vez da ZR.

Finalizando, o embalado Flamengo, invicto há dez jogos, visita o tranquilo (e realizado, por ter praticamente garntido um lugar na elite) Barueri, na única partida em que apenas uma equipe parece ter intersse máximo na vitória.

Uma bela lição para os idiotas que acham que apenas o mata-mata (que segue normalmente como regra na COpa do Brasil) pode ser emocionante.