Nelsinho Piquet bateu de propósito em Cingapura, um ano atrás, para ajudar Fernando Alonso.
Nelsinho Piquet praticamente decretouo fim de sua carreira na F-1 com esta confissão.
Até porque, ao contrário de outros pilotos que bateram de propósito tempos atrás, nunca mostrou na categoria ser um vencedor.
Antes dele, Alain Prost, Ayrton Senna e Michael Schumacher bateram propositalmente, e pior, em adversários, para garantir um título mundial.
O alemão foi reincidente e mais tarde ainda fingiu um acidente em Mônaco, durante o treino classificatório, para ficar com apole.
Estas foram apenas algumas falcatruas da principal categoria do automobilismo mundial e certamente não serão as últimas.
Carros irregulares, como a BMW e a Williams do Gp Brasil de 1981 (correram com um reservatório de 80 litros de água que serviria ``para refrigerar os freios´´, esvaziados logo após a largada para deixar os carros abaixo do peso mínimo), ou a Benetton de 1994, repleta de itens eletrônicos proibidos, não são tão raros, como não é comum a ética nas relações comerciais e de competição.
Outra falcatrua vem por aí no ano que vem, com o ``retorno´´ da equipe Lotus à categoria. Mas a equipe que ostentará o nome histórico nada tem a ver com o time de Collin Chapmann, talvez o maior projetista da história da F-1.
Será apenas um nome, comprado sabe-se de quem e pouco se conhece por quem.
Mas ao menos uma chance para ver um grid com 26 ou quem sabe até 28 carros, algo que não acontece há muitos anos.