Não dá para saber ainda quem será o campeão brasileiro.
Embora seja provável que o São Paulo seja hepta, por ter uma tabela mais fácil nesta reta final.
E não se descarte que o Flamengo possa ser hexa, ou mesmo o Palmeiras, que tem falhado na hora decisiva, penta.
Galo, Cruzeiro, mesmo em ascenção, e Inter têm chances só matemáticas.
Mas, independentemente de quem vencer, o certo é que, mais uma vez, o Brasileirão será marcado pelo baixíssimo nível das arbitragens, a começar pelo trabalho cada vez pior do representante nacional dos apitadores na Copa do Mundo do ano que vem, o péssimo Carlos Eugênio Simon. Que não contente em errar feio no jogo entre Palmeiras e Fluminense, tenta justificar o injustificável, dizendo ter visto uma falta inexistente de Obina no lance que deixaria o Verdão em vantagem no placar.
Mas este foi apenas mais um dos incontáveis erros desta turma que agora se veste com roupas coloridas para chamar mais atenção ainda para suas figuras quase sempre polêmicas.
Erro grave mas já superado pelo cometido por Elmo Resende, que anunciou com seu apito o impedimento de Danilo no gol de empate do mesmo Palmeiras contra o Sport, mas se arrependeu em seguida e deixou o jogo seguir, validanaod o gol. Que seria legítimo se a partida já não estivesse parada no momento em que soou o apito.
Praticamente todas as equipes foram vítimas e favorecidas pela arbitragem ao longo do campeonato, o que vale dizer que nenhuma delas pode ser vencedora sem alguma nódoa em sua conquista.
E entre tanta incompetência entre os sopradores de apito, que deveriam conhece rmelhor as regras do jogo que lhes proporciona uma renda alternativa às das suas profissões, existe um árbitro que é exceção: Paulo César de Oliveira, discreto, enérgico quando preciso e menos contumaz nos erros comuns a seus colegas.