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Blogs, bastidores e jornalismo

31 dez 1969 às 21:33
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Os posts que se seguem, não por coincidência, têm a ver com datas e o momento atual. Estamos comemorando aniversário de Curitiba. Depois de amanhã, será julgado, de certa forma, o futuro do jornalismo no Brasil, por conta da obrigatoriedade - ou não - do diploma. E por fim, estamos perto de 7 de abril, Dia do Jornalista.

Blogs muitas vezes são auto-referentes (ou seria autorreferentes na nova grafia? Help!).

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A gente - blogueiro - fala da gente mesmo. Mas é preciso ter um cuidado danado pra não fazer viagem ao próprio umbigo, deixar o ego crescer além da conta, e esquecer que do outro lado da telinha, aí, tem outras pessoas.

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Um ser chamado leitor. Que agora pode interagir, sugerir, criticar, descer a lenha, se for o caso. Um ser chamado leitor, internauta, seja lá que nome tenha, mas que, enfim, é a razão da nossa existência como jornalistas, blogueiros, escritores.

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Aqui no blog do Bonde vivo me equilibrando sobre essa linha fina. O quê, qual parte da da Bia interessa ao leitor? Interessa o que comi no almoço, a idade dos meus filhos, como entendi tal filme ou tal livro, o boteco novo que conheci, o comportamento de uma estrelinha global, a cor do meu cabelo?


Então, a fórmula, como jornalista, é a seguinte: escreva e publique o que possa interessar e que leve informação - de preferência, informação nova, ou pelo menos um novo ponto de vista sobre o que aí está.

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As pessoas se interessam em conhecer os bastidores do jornalismo, eu sei. Porque os jornais, revistas e outros veículos de imprensa tendem a ser frios, imparciais, objetivos.


Aqui na Folha, percebi que não se sofre tanto desse mal da frieza acima de tudo (ainda bem). Não dá pra fingir que nós jornalistas somos "imparciais" porque isso é mito. Por mais objetivo que tente ser no texto, quem escreve é um ser humano. Uma pessoa que foi, viu, entrevistou, checou, colheu informações, analisou. Cada palavra que esse jornalista escolhe ao escrever revela um pouco de si mesmo,. Da sua opinião, da sua posição.

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Na Folha, os textos do impresso são quentes. Há espaço para a visão de quem escreve. Nada de "achismos" vazios, nem de sensacionalismo, nem de pieguice - que isso não é jornalismo. E sim, há mais espaço para a alma, para as emoções.


Nos blogs, podemos mostrar ainda mais. Revelar o que não sai no impresso, seja por falta de espaço, de edição, de assunto, de foco, de conveniência jornalística/informativa.


Assim como este meu blog tenta fazer, o Blog da Redação da Folha Curitiba traz os bastidores do jornalismo. O que o leitor do jornal imagina, gostaria de saber. Quem somos na redação de Curitiba? Como trabalhamos? Como é a nossa cara? O que pensamos?

Isso tudo é relevante no momento crucial em que vivemos, em que o jornalismo em si é questionado. Está em plena fase de mudanças, e não se sabe para que lado ele vai em meio a tanta inovação tecnológica e planeta em grandes mutações.


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