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Qualquer uma pode ser stripper ou modelo sensual

31 dez 1969 às 21:33
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Você, mulher, quer dar uma esquentada no namoro ou no casamento.

O negócio anda meio morno, vamos dizer assim.

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O fulano não te dá muita bola. Não apresenta aquele entusiasmo de antes.

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Você vai fazer o quê. Comprar um livro de auto-ajuda? Ligar para aquele programa de rádio matinal e pedir conselhos para a psicóloga sabichona? Chamar a melhor amiga para tomar um café e chorar suas mágoas? Correr pro shopping e se afundar nos pré-datados e cartões?

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Nada disso, amiga. Seus problemas acabaram. A solução está aqui pertinho.


Custa muito menos do que uma fúria consumista. Perturba menos do que tomar o tempo da amiga com lamúrias. Funciona muito mais do que qualquer livreco de autor picareta. E faz realmente a diferença na sua vida e na sua sexualidade - em vez de ouvir bobajada de psicóloga de FM.

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Não é imoral. Não engorda (ao contrário, emagrece). Muito menos ilegal, pois você não será induzida a contratar garoto de programa.


Converse com as meninas do centro Joanah Pink. Eu não conheço, mas andei fuçando pela internet, pois recebi por acaso uma propaganda (bacana) do lugar. Achei tudo muito interessante. E, sim, fica aqui em Curitiba .

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(A tal cidade conservadora, que não mostra sua verdadeira cara na mídia igualmente conservadora e tradicional. Mas dá suas caras por aqui, pelo Folha Curitiba, em reportagens como a do Rafinha Urban, que revelou as produções pornô gay que foram filmadas aqui e com gente daqui).




Que tal ter uma revista onde você é a estrela sexy - e não a funkeira bunduda (e burra), a BBB siliconada (e tonta), a atriz botocada (e falsa).

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Qualquer mulher pode ser atraente. As instrutoras dizem. Não importa ser magra, gorda, alta, baixa, madura, mocinha, peituda ou tábua.


Bunda de mais ou de menos? Minha amiga, estamos falando da sua felicidade, da sua autoestima, da sua sexualidade. Não é concurso pra escolher vocalista de funk.

Esse tema tem que virar pauta do Folha Curitiba. Porque tem também aqui na cidade: professoras que dão aulas de strip-tease dentro de uma casa de swing; serviço profissional de meninos que animam festas de mulheres; sex shops que promovem aulas de erotismo e sexualidade; chás-de-panela eróticos; e todo um mundo a ser descoberto. Ontem, na coluna Lado B, publiquei nota singela sobre isso. Merece, ou não, reportagem mais extensa?

UPDATE - Fui fuçar mais um pouco e descobri que o Omar Godoy já fez matéria sobre isso - Joanah Pink e aulas de sensualidade. Tou atrasada... chuif Mas parabéns pra ele e sorte dos leitores da Folha!


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