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Poema de Maria Cláudia Alecrim

12 jul 2017 às 12:44
- Fografia de Isabel Furini
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Homenagem a menina que em meio a uma enchente, pensou somente nos livros.

Se você acha que sofre na vida
Ainda não sabe o que é sofrer
Presta atenção na história
Que eu vou contar pra você:
Ela é de família humilde
Vivia com os avós
A pequena era feliz
Mesmo com o pouco
Que a vida lhe proporcionou
A natureza foi dura
E uma grande enchente
Suas coisas levou
Mas dela ninguém tira
A esperança e o amor
Que ela leva numa mochila
Com tanto esmero e valor
Para ela o que importa
Não são os bens, a roupa ou a sandália
Nada que o dinheiro comprou
Ela deu valor aos livros
Pelo o que eles guardou
A esperança, a imaginação e as histórias
Que conta e contou
Coisa que nessa vida
O dinheiro ainda não comprou
Em sua simplicidade
Ela uma lição nos deixou
Subiu numa jangada
E os seus livros salvou
Não sabendo ela que não foram somente
As letras de algum grande escritor
Mas ela naquele momento
Salvava algo de grande valor
Não me refiro aos livros
Pelo o que custou
Mas pelo legado
Que a ela eles deixou
Um futuro de esperança
E a semente que ela plantou
Que colherá certamente
Por que a vida lhe será resposta
Que "tudo que se planta colhe"
E Rivânia vai colher
Os frutos que ela plantou
Pois não foi só a ela
Que essa lição de vida deixou
Foi pra mim, foi pra você
Que tanto já reclamou
Mas que aprendeu a agradecer
Por causa desse amor
Que essa simples criança
Com sua linda atitude
A todos nós ensinou
Que em meio as dificuldades
Devemos ter esperança e lutar
Sempre nessa vida com o olhar
De uma criança
Com o coração grato e cheio de esperança.

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Maria C. Alecrim de Souza Oliveira.
Graduada em Letras pela UNEB e pós graduanda em Docência Universitária UESSBA.


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