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Aventuras de um repórter 2

31 dez 1969 às 21:33
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O repórter da FOLHA Diogo Cavazotti conta um pouco sobre como é atuar em uma peça de teatro.

Improvisos em um palco

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No palco tudo fica mais divertido. Depois de muito ensaio o ator faz um desafio interno de entrar em cena e ver se realmente vai conseguir provocar algum sentimento no público. Se ele quer arrumar o cabelo, deve fazê-lo como a personagem faria. Tossir, piscar, andar, falar, tudo de acordo com o papel que interpreta. E essa é a grande diversão do teatro. Encarnar outra pessoa mas usar um pouco da sua própria bagagem para a criação. Em dezembro apresentei minha última peça, chamada S.Ó.S. Eram 20 pessoas no palco. Cada uma tinha aproximadamente duas cenas. Tudo que envolve muita gente se torna mais complicado. Logo no primeiro dia de apresentação uma das atrizes caiu na coxia (parte do palco que fica escondida da platéia) e não conseguiu mais entrar em cena. Rapidamente os outros atores combinaram de dizer o texto da acidentada. Para as outras quatro apresentações ela não apareceu pois o machucado foi feio. Improviso! Essa é outra grande diversão no teatro. Provocar o ator a mudar o que está no papel é muito legal. Mas com moderação, senão o diretor e o autor da peça podem puxar a orelha. E o que deveria ser diversão torna-se uma obrigação. Aliás, você já foi ao teatro esse mês?


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