Pesquisar

Canais

Serviços

Publicidade

Boas férias, Rosiane

31 dez 1969 às 21:33
siga o Bonde no Google News!
Publicidade
Publicidade

Esta crônica foi escrita pela repórter Rosiane Correia de Freitas, que acaba de entrar de férias e já deve estar viajando para Nova York. Boas férias, Rosiane. Volte cheia de HISTÓRIAS!
Abs
Drica - Editora

Esvaziando as gavetas

Cadastre-se em nossa newsletter

Publicidade
Publicidade


Fui criada numa casa grande, cheia de espaço para colecionar todo tipo de tranqueira. E minha família nunca se fez de rogada. Acumulou muita, muita coisa. Todo tipo de cacareco. Da primeira mecha que cortaram das crianças a inúmeros trabalhos escolares. Não se jogava nada fora.

Leia mais:

Imagem de destaque
Inscreva-se

Inscrição para o concurso de 369 professores começa neste sábado (1º)

Imagem de destaque

Liberado e apimentado

Imagem de destaque

Quem tem boca vai a Roma...

Imagem de destaque

Obrigada, Internet


Essa mania de guardar tudo foi arrancada de mim à força assim que casei e fui morar num apartamento de um quarto. Comecei então uma tradição anual de limpeza. Um pouco antes das férias, naqueles dias de preparação para o ócio, passo um pente fino em tudo. Só fica o que é essencial. Já mudei para um apartamento maior, mas a tradição continua.

Publicidade


Sinto que esse exercício de jogar fora o que não é mais necessário, de se desapegar das coisas tem o efeito de deixar o que fica mais valioso. Vejo que as coisas que todos os anos sobrevivem a essa sessão de descarrego ficam porque realmente tem um valor sentimental significativo. E acabam ganhando um lugar especial na casa e na história da família que estou construindo.


Mas a tradição não se limita a meus domínios domésticos. Costumo fazer a dança da limpeza das gavetas inclusive no lugar que estou trabalhando. E este ano o ritual teve um todo gostinho especial. Estou entrando em férias, o que significa que completei um ano de casa. Um ano nessa grande, louca e agitada família chamada sucursal Curitiba da Folha de Londrina.


Findo o ritual, foram-se os assuntos que já passaram, os projetos de pauta que nunca chegaram a se concretizar e aqueles cuja cobertura já se esgotou. Inúmeros caderninhos de anotação foram para o lixo, virar papel reciclado (e quem sabe salvar alguma árvore, já que nesse ano ajudei a derrubar muitas).

Ficam os projetos futuros, as lembranças daquilo que é prazeroso e divertido em estar numa redação. E uma grande vontade de voltar revigorada em maio e começar tudo de novo.


Publicidade

Últimas notícias

Publicidade