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31 dez 1969 às 21:33
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''Só é ruim quando chove'', afirma o repórter fotográfico da Folha de Londrina Mauro Frasson sobre a cobertura jornalística dos jogos de futebol. Para ele e o colega Diego Singh, da sucursal de Curitiba, a atividade é quase um lazer. ''Eu adoro'', reforça Frasson que se sente em uma caçada, com a máquina fotográfica em punho, esperando uma cena, um gol, enfim, a hora de apertar o botão e disparar...

Em 12 anos de cobertura, Frasson lembra especificamente do jogo do Atlético contra o Paraná Clube de 10 de maio de 1998. Naquele dia, Mauro fotografou o jogador Tuta, do Atlético, quebrando a perna e até hoje lembra do barulho da fratura.

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''O jornalista pode nem gostar de futebol, mas não tem como não gostar da plástica do espetáculo'', resume Singh.

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Histórias da borracharia


Neste ensaio, temos fotos dos fotógrafos Mauro Frasson, Diego Singh e Marcos Borges. Elas foram feitas neste início do Campeonato Paranaense e também há uma cena da partida do J. Malucelli contra o Guarani pelo campeonato brasileiro.

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(O texto e as fotos foram publicadas na edição de 20 de fevereiro do Caderno Curitiba, na página 4, Foto Reflexão)
Abaixo confira reportagem publicada na FOLHA no dia 11 de maio de 1998, sobre o jogo em que Tuta fraturou a perna.




Atlético bate o Paraná e fica sem Tuta

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O Atlético venceu o Paraná Clube por 2 a 0, ontem à tarde, no Estádio Durival Britto e Silva, em Curitiba, mas perdeu o artilheiro Tuta, que fraturou o tornozelo esquerdo e será operado hoje pela manhã na Clínica de Fraturas Novo Mundo.
De acordo com os médicos do clube, Edilson Thielle e Murilo Ribas, o atacante deverá ficar entre 30 e 60 dias inativo. Tuta foi atingido por trás pelo zagueiro Walter, aos 15 minutos do primeiro tempo. No lance, o árbitro Henrique França Triches limitou-se a advertir o jogador paranista com o cartão amarelo.
Chorando muito, Tuta deixou a Vila Capanema de ambulância. Numa rápida entrevista a uma emissora de rádio, já na clínica médica, o artilheiro da temporada do Campeonato Parananese, com 19 gols, relembrou o momento da lesão. ‘Dominei a bola na intermediária, de costas para o gol, girei o corpo e saí tocando a bola com a perna direita. De repente, senti a pancada por trás, na perna esquerda, e perdi o equilíbrio. Caí com o corpo sobre o tornozelo e ouvi o barulho do osso quebrando’, lamentou Tuta, sem conseguir esconder a tristeza.
Paraná e Atlético acabaram protagonizando um dos jogos mais monótonos do campeonato e um dos mais violentos, com 11 cartões amarelos e um vermelho (o zagueiro Fernando, do Paraná, foi expulso aos 34 minutos da segunda etapa).
Nenhuma das duas equipes teve competência para abrir o placar no primeiro tempo. A falta de criatividade dos jogadores de meio-campo e a pontaria desregulada dos atacantes não passaram despercebidos pelos torcedores.
As melhoras jogadas do Paraná foram criadas pelo atacante Paulinho, que não conseguiu encontrar bom entrosamento com Rafael, seu companheiro de frente.
Mas foi do Atlético a melhor chance de gol nos 45 minutos iniciais. Aos 25, o lateral-direito Luizinho Neto cobrou falta da entrada da área e a bola explodiu no travessão de Neneca.
No intervalo, o lateral-esquerdo Dedé e o técnico Abel Braga reclamaram da atuação do time rubro-negro. ‘Estamos muito frios. Nem parece que a gente está em campo. Precisamos tomar cuidado, pois o Paraná está surpreendendo nos contra-ataques’, reconheceu Dedé.
O treinador atleticano cobrou mais ‘vibração’ dos jogadores. ‘Precisamos entrar mais no jogo, vibrar e pressionar o adversário’. A conversa no vestiário deu resultado e o Atlético não demorou para chegar ao gol. Logo aos 4 minutos, Dedé entrou driblando na grande área e foi puxado pela camisa pelo zagueiro Renato. O meia Alex cobrou muito mal o pênalti, mas fez 1 a 0. Aos 32, depois de boa jogada de Warley pela ponta direita, Adriano não teve trabalho para ampliar o marcador.


FICHA TÉCNICA


Paraná 0
Neneca; Renato, Fernando, Walter, Fabiano e Bira; Émerson, Reginaldo Vital e Gabriel Silveira (Sabino); Paulinho e Rafael (Gilmar). Técnico: Cláudio Duarte
Atlético 2
Flávio; Luizinho Neto, Reginaldo, Gustavo e Dedé; Renato, Gérson Caçapa, Adriano e Alex; Tuta (Rodrigo/Bruder) e Warley (Jorginho). Técnico: Abel Braga


Local: Estádio Durival Britto e Silva, em Curitiba
Árbitro: Henrique França Triches
Renda: R$ 13.505,00 (1.571 pagantes)
Gols: Alex, aos 4 minutos do segundo tempo, e Adriano, aos 32
Cartão vermelho: Fernando











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