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Brumadinho - Poemas de Sonia Cardoso, Decio Romano, Vera Lucia Cordeiro e Igor Veiga

28 jan 2019 às 07:07
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Alerta

Triste sina
Sino cruel
Porque o silêncio
Quando devias
Gritar, soar e ressoar?
Salvar
Fazer valer a vida
Antes da lama
Que agora nos cobre a todos.

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Sonia Maria Cardoso - Acadêmica da AVIPAF - Cadeira: 30

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Vale Brumadinho


Vale Mariana
Vale que derrama
Sobre Brumadinho
Sobre Mariana

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Vale a surpresa
Vale a represa
Que se foi embora
Sobre Brumadinho
Brumadinho chora


Cada Brumadinho
Cada Mariana
Mata um pouquinho
Cada pedacinho
Cada esperança.

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27.01.2019
Decio Romano
Acadêmico da AVIPAF - Cadeira: 18


Tragédia em Brumadinho

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Lugar tranquilo e Feliz!
De repente, chega sorrateiro, sem qualquer aviso.
Um terrível ladrão, roubando a Paz e o sossego.
Rompe-se uma barragem, e vem arrastando tudo que
encontra pela frente.
Em seu caminho de forma inadequada e irresponsável está
o refeitório dos funcionários e uma Pousada.
Dentro, centenas de pessoas, que são arrastadas e soterradas
Sem dó nem piedade!
Vidas ceifadas. Triste Humanidade!


Vera Lúcia Cordeiro – Acadêmica da AVIPAF cadeira n°15

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***



Quanto Vale a vida?


Há quem afirme
que viemos do barro...
Talvez ninguém imaginasse
que voltaríamos à lama
por duas vezes nas cidades
de Brumadinho e Mariana...
Parecia tudo tão "arrumadinho",
mas o raio da barragem caiu
no mesmo lugar, duas vezes...
No mesmo estado de Minas Gerais:
estado de choque...
Do alto do escritório climatizado
ninguém protegeu a vida
(isso não dá ibope),
por isso há quem diga
que agora a natureza revida.
O dinheiro fala mais alto
seja nas grandes empresas
ou no Palácio do Planalto.
No país do jeitinho
não há mais o que dê jeito
na barragem de rejeitos.
Porém, uma outra barragem
parece que não se rompe:
a barragem dos rejeitados...
Barragem de quem traz na bagagem
a barra de ser barrado no dia a dia,
sendo apenas números, dados
abandonados pela economia.
Seguem como joões-de-barro
buscando inutilmente suas casas
dentro do barro do esquecimento...

(Igor Veiga - "Perigor")
Acadêmica da AVIPAF - Cadeira: 32


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