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Entrevista com a poeta Marilis de Assis

22 out 2020 às 18:45
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Nossa entrevistada é Marílis de Assis, curitibana, autora dos Livros Tratado de Amor Minha Biografia e o Jardineiro da Rosa Vermelha. Participou das coletâneas Mulherio de Letras de Portugal, Parnaso Poético, Conexão Feira do Poeta V. Seus poemas falam de Amor, Magia e Eternidade.


Quando começou a escrever poesia?
Há 20 anos atrás quando senti o chamado poético

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Fale dos autores que influenciaram seu estilo.
A poesia de Adélia Prado e Cora Coralina me encantam com seus poemas lindos riquíssimos. Gosto muito do Mário Quintana, a sua forma única de escrever
Os romances de Jorge Amado falando dos orixás, sobre política, sobre as diferenças sociais, a vida na Bahia, ao ler sentia vontade de escrever e de me expressar. Me fazia pensar de uma forma mais profunda na vida

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Que lugar ocupa a Poesia na sua vida?
Ocupa um lugar de manifestação do eu, é algo que dá combustível para o dia a dia. É uma forma de relação com o mundo, de interagir com as pessoas, expor os sentimentos. Falar o que sente, trocar ideias, conhecer outros mundos e pessoas

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Fale de seus melhores poemas
Acho que amadureci com o tempo, mas meus melhores poemas, os mais intensos estão no meu primeiro livro Tratado de Amor Minha Biografia, que foi uma catarse muito grande, é um marco pra mim, porque foi uma época que eu escrevia todos os dias, e esse livro foi o primeiro a ser sonhado. Os meus poemas relatam meus sonhos, literalmente eu escrevo o que eu sonho à noite, em quase 100%.


Qual a sua expectativa quando escreve um livro?
A minha expectativa é que ele se torne conhecido, que as pessoas gostem da leitura, que seja apreciado e passe uma mensagem positiva.

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Tem algum ritual para escrever?
Não, meus livros são sonhos, insight, uma relação forte com o mundo paralelo. Vem de repente eu sento e escrevo.



Como é seu processo criativo?
Meu processo é pensar, refletir sobre os meus sonhos noturnos, procuro ouvir a voz interior, comento com as pessoas os sonhos, as imagens que vem na minha cabeça. Concordo, discordo com as imagens até que o poema vem.
Costuma vir de forma intensa, meus poemas tem personagens, converso com eles, procuro sentir suas essências, extrair seus relatos. Ás vezes vem junto com algo que vivencio durante o dia, uma frase, um olhar...

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Na sua opinião a internet incentiva a leitura de livros ou prejudica?
Os dois. A internet é um excelente meio de divulgação, ela põe seu livro no mundo. Mas também tem outro lado...Depende de como cada um utiliza essa ferramenta


Você acha que o poeta nasce ou ele se faz
Os dois, ele nasce com um dom, uma capacidade de expressar sentimentos, de observar. Mas ele pode aperfeiçoar seus dons, desenvolver estilo, criar coisas novas sempre.


Fale um pouco dos seus planos para o próximo ano
Meus planos pós pandemia é viver intensamente, valorizar as mínimas coisas, me permitir ir além do cotidiano.
Publicar um livro novo. Ler, estudar muito, viajar.
Fazer novos amigos, vivenciar a gratidão.

Entrevista realizada por Isabel Furini


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