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Neste domingo lançamento do romance premiado de Bárbara Lia

12 abr 2017 às 21:21

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Neste domingo, dia 16/04, das 09h às 14h, na Feira do Poeta de Curitiba, Rua Cel. Enéas, n° 30, Largo da Odem, Curitiba (PR), a escritora Bárbara Lia lançará o romance "As filhas de Manuela".

Esse livro recebeu Menção Honrosa em 2015 na primeira edição do Prémio Fundação Eça de Queiroz (Portugal).

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As Filhas de Manuela
Bárbara Lia
Romance
150 páginas
Capa: Fotografia de Félix Nadar (1820-1910)
Triunfal – Gráfica e Editora (Assis – SP)

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Sinopse:
As Filhas de Manuela trafega pelo realismo mágico. A narrativa inicia em 1839 em plena Guerra dos Farrapos e segue até os dias atuais. O enredo acompanha a vida de todas as descendentes de Manuela, uma garota simples de Paranaguá que se apaixona por um oficial da Armada Nacional. Manuela sai em uma busca e esta busca pelo homem amado a levará ao encontro de alguém cruel. Este homem, rejeitado por Manuela a amaldiçoa. Nesta maldição ele pretende que ela e sua descendência sofram duras perdas com o adendo de levarem, todas as mulheres da estirpe de Manuela, uma sombra da cor do sangue.
Como cada mulher viveu esta peculiaridade e os desdobramentos deste encontro de Manuela com o amor e o ódio vai definir os passos futuros das mulheres da família de Manuela em um círculo de perdas e superações.


- As Filhas de Manuela recebeu, em 2015, Menção Honrosa na primeira edição do Prémio Fundação Eça de Queiroz - em Santa Cruz do Douro, Portugal. 
 
 
Fragmento do livro:

(...)
conheci uma escritora triste que sempre fica na Livraria Ponte de Tábuas, tomando um cappuccino e escrevendo. Ela me vê. Conversamos telepaticamente. Ela diz que gostaria de ver Proust e não eu. Eu pergunto: quem é Proust? Passo horas ouvindo sobre Proust. Ela o admira. E ela diz que adoraria que eu fosse Proust, pois eu poderia dizer se os escritos dela são Literatura ou desabafo. Poesia ou nada. E ela lê para mim e eu ouço e acho lindo. Ela diz que achar lindo não significa muito. Ela diz que as pessoas choram com propaganda de margarina e gostam de axé. Eu não sei bem o que é axé. Digo que meu avô ouve umas óperas italianas belíssimas e que minha avó adora Chico Buarque. Ela sorri e diz:  — Berço de ouro o teu, Mel. Eu sorrio. Nasci em berço de ouro. Sim. Eu nasci. Ela diz que tem nome de escritora: Virginia. As minhas tardes ganham nova alegria. Sento-me diante de Virginia e tenho aulas de Literatura. De vez em quando ela se queixa por eu não ser Proust, mas, com o tempo deixa de humilhar-me por causa de Proust e começa a ser mais amiga.
As filhas de Manuela (Bárbara Lia)

 
Bárbara Lia
 nasceu em Assai (PR). Poeta e Escritora. Professora de História. Publicou os livros: O sorriso de Leonardo (Kafka edições baratas/2004), O sal das rosas (Lumme Editor/2007), A última chuva (Mulheres Emergentes – MG/2007), Solidão Calcinada (Imprensa Oficial do PR/2008), Constelação de Ossos (Vidráguas/2010), Paraísos de Pedra (Penalux/2013), Respirar (Ed. do autor/2014), Forasteira (Vidráguas/2016), entre outros. Integra várias Antologias, entre elas: O que é Poesia? (Confraria do Vento – Cáliban/2009), O Melhor da Festa 3 (Festipoa/2012), Amar - Verbo Atemporal (Rocco/2013), Fantasma Civil (Bienal Internacional de Curitiba/2013), A Arqueologia da Palavra e a Anatomia da Língua (Moçambique/2012). 


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