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Poemas do Sarau da Avipaf

24 ago 2021 às 08:03
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Em 21 de agosto 2021, foi realizado um Sarau virtual organizado pela Avipaf (Academia Virtual Internacional de Poesia, Arte e Filosofia), em um ambiente de harmonia. Os poetas postaram seus trabalhos e foram muito elogiados pela excelente qualidade.
Sheina Lee (Uruguai) e Isabel Furini (Brasil) coordenaram os trabalhos.

O trabalho que recebeu mais "curtidas" no Grupo Sarau da Avipaf, foi Além do Horizonte de Maria Antonieta Gonzaga Teixeira, de Castro, PR.

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Na continuação os 12 poemas mais votados:

Leia mais:

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Dia do Livro - haicais de Isabel Furini, Gisela Bester, Vanice Zimerman e Sonia Cardoso

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Dia dos povos indígenas

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Ódio - Miniconto de Araceli Otamendi

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Sem dúvidas - Conto de Graciela Pucci


Além do Horizonte de Maria Antonieta Gonzaga Teixeira,
Procura-se de Daniel Mauricio,
À meia luz - de Vanice Zimerman
O tempo é terno - de Nic Cardeal
Lirismo de Rita Queiroz
Submersa de Maria Teresa Marins Freire
Flavio Vidigal
Mary Cristina Rosa
Infinito de Elieder Correa
Crença Clevane Pessoa
Meu amor de Doroni Hilgenberg
Descarilho Efepê Efe Oliveira

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Além do Horizonte


Sol de calor ardente
É sol que aquece
Que renova energias
Que encanta!
Que dá vida a natureza.
Sol de amarelo intenso
É criatividade, é alegria
Que ilumina e faz sorrir.
Que momento lindo!
Quando o sol desaparece na linha do horizonte
Desenha no céu as cores do arco-íris
De magia e beleza.
O horizonte distante…
É coberto do sonhar com as estrelas.
Cada pôr do sol, em tardes de verão
É aquarela que se eterniza
Com mensagens de esperança.
Com o pôr do sol…
Vem um novo amanhecer.
Quando o sol se esconde
Leva os sonhos, os amores
Para o fundo do mar….
Para as profundezas da terra…
Para os ares errantes.
Além do horizonte!
O amor se nutre de admiração
De encantamento!
Com você! Meu amor!
Além do pôr do sol!
Sou… Nuvem!
Sou… Luz!
Sou… Raio!
Sou… Estrela!
Sou… Luar!
Sou… Paixão!!
Maria Antonieta Gonzaga Teixeira
Acadêmica da AVIPAF Cadeira 10.

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*


Procura-se

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Procura-se
Um amor que vibre o peito
Que não fique satisfeito
Com beijos-migalhas
Tipo pão amanhecido.
Procura-se
A paixão doida
Que corre solta nas esquinas
Pois estou certo de que minha sina
Não é ficar soprando cinzas
Atrás de amores requentados.
Procura-se
A criança que em mim cochila
Porque é chegado o dia
De amar sem exigir razão.
Procura-se...
Por que quem pró-cura-se
Deixa de lamber feridas disfarçadas
E parte são em revoada
Pra encontrar abrigo n'alma do seu bem.


Acadêmico: Daniel Mauricio
Patrono: Paulo Leminski
Cadeira: 1

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*


à meia luz
redemoinho de vidro
eternas taça

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Vanice Zimerman


*

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O tempo é terno
- eterno -
somos nós
a volátil presença mútua


Nic Cardeal
*


Lirismo


Caminhar nas areias do tempo
Sentir o perfume do vento
Tocar nas ondas do mar
Sentir as asas da liberdade
Em um voo indescritível
Viver a Divina Comédia Humana
Nas incertezas do futuro
Dormir nos braços de Morfeu,
Acordar Florbela, Cecília, Adélia,
Carolina, Helena, Cora, eu!


Rita Queiroz


*


Submersa
esqueço de mim
emersa
distingo-me
no resplandecer
do Sol que raiou


Maria Teresa Marins Freire


*


Ruas Poéticas


Voltei ao passado
A árvore
Contava contos…


De magia...
Amores…


Promessas!


Dos murais
E jardinais



Flavio Vidigal



*



*
Infinito
As nuvens se encolheram,
o infinito foi visto,
lá estava a Vida e a Morte
Silenciosas.
A vida questionava o próprio viver.
A Morte silenciosa tinha a certeza.
As nuvens encolheram-se mais,
lá estavam: o sorriso por inteiro,
disposto a criar o Belo.
O Belo foi visto, todos se alegraram.
No infinito o invisível foi visto,
a luz espargida iluminou a Terra, a felicidade se fez presente;
homem e mulher foram criados para o bem maior, o AMOR.


Elieder Corrêa da Silva


*
Crença


Com argila da vida primeva,
moldada pelo Criador,
somos feitos.
E o Senhor do Tempo
a cada dia,
nós modifica o corpo físico,
o temperamento,
os olhares e os afetos,
alguns eternais...
Quero ser barro de fundo,
dia a dia aumentado,
acrescentado,
para oferecer a outrem
sempre que necessário.
O espírito ,por fios inúmeros,liga-nos aos demais,
e devemos saber
que somos entes entre nós,diferentes
- mas arrasadoramente iguais
enquanto humanidade...


Clevane Pessoa de Araújo Lopes


*


*


Descarilho
(Décima)


Ousei, nos trilhos da vida,
por em marcha o trem do amor...
do sonho fiz condutor.
E ao embarcar-te querida
na cabine mais florida,
palpitou-me o coração.
Logo ao deixar a estação,
aquele sonho perfeito
pulsando dentro do peito,
já era pó... só ilusão!

Efepê Efe Oliveira


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