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Tristeza em Brumadinho - Maria Antonieta Gonzaga, Elciana Goedert, Maria da Glória Colucci e Daniel

27 jan 2019 às 10:26
- Fotografia de Isabel Furini
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Tristeza

Lama
Lama
Lama.

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Lamaçal.

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Lágrimas
descomunal.

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Maria Antonieta Gonzaga Teixeira


*

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Déjà Vu


Não sei se choro ou grito
Vejo uma tragédia repetir
Outro rompimento maldito
Na lama vidas vão sucumbir

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Nem é preciso ser perito
A Vale não quis ali investir
Três barragens e um conflito
Pr'algum lugar elas vão fluir


As mineradoras o solo rasgam
Tiram grana e devolvem lama
Culpa? Elas sempre negam...

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Outra vez a natureza reclama
Novamente os mineiros choram
E Brumadinho é visitada pelo IBAMA


Elciana Goedert (Ciça)

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Neve do Tempo


Pouco a pouco espalhados,
Cobrindo jardins e eirados,
Flocos de neve vão,
Embranquecendo o chão.

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Ao soprar do vento,
O vigor, a formosura, o alento,
Desaparecem sem guarida,
Na finitude da vida.


Poema da Professora Maria da Glória Colucci


*



A lama


Esvai vidas
Mais uma ferida
A se lamentar.
Entre a lama
Qual flor de lótus
Do lodo brotam
Límpidas almas
Para o céu enfeitar.
Escorre a lama
Como se fosse cama
Deitam os sonhos
Antes risonhos
E no vale medonho
Pra sempre adormecem
Sem florescer.

Daniel Mauricio


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