"Muito barulho e poucos ovos" é a frase que quem vive ou já viveu nos sítios conhece bem. A galinha cacareja muito, denuncia que botou, faz uma barulheira danada e quando se encontra o ninho só há um ou dois ovos. E foi assim o leilão da sede campestre de do Londrina, a primeira praça acontecida no Hotel Bourbon. Muito barulho, expectativa de muitos candidatos à compra e nada no final.
Muita gente presente, espremida na sala reservada ao fato, e como escreveu o companheiro Thiago Mossini, na redação da Folha, gente que ajudou a formar e fazer o LEC crescer – e também gente que empurrou o clube abismo abaixo.
O mais curioso de tudo é que algumas pessoas que são ou foram ligadas ao Londrina se preocupavam exclusivamente em falar sobre os defeitos da área leiloada, querendo desvalorizar o imóvel ou, através da propaganda negativa, desencorajar um provável arrematador.
E como não houve arremate, não houve venda, o Londrina continua na mesma e sem futuro definido. Um novo leilão, segundo o leiloeiro Antonio Costa, só lá pelo mês de março e ninguém sabe o que vai acontecer quanto à necessidade do time alviceleste ser colocado em campo.
Como no calendário de 2020 o LEC tem a Copa do Brasil (em fevereiro) e a Federação quer antecipar o Campeonato Paranaense de Acesso, para que seja disputado antes da Copa do Mundo, as coisas terão que ser apressadas.
A solução mais clara que pode surgir é a terceirização do time, acertada pela própria Justiça do Trabalho, com algum grupo especializado em futebol e já estruturado. E, nesse item, o grupo da SM Esportes é o maior favorito. Vamos aguardar, esperando que logo, logo mesmo, a galinha do Londrina Esporte Clube possa ter verdadeiras ninhadas.
Superou de novo
Quem foi ao Moringão vibrou muito e se lembrou dos bons tempos do basquete local no Campeonato Brasileiro. A vitória da ADL Londrina foi sensacional. Foi a vitória de expressão que o brioso time do Enio Vecchi precisava. Afinal, o derrotado foi o Flamengo, o atual campeão do país.
Enio encontrou a fórmula para encarar os "papões" que aqui chegam. Como tem um elenco curto, ele conseguiu tirar o máximo de cada jogador nas partidas e a presença da torcida é fundamental. O time tem limitações, carece de reforços, mas uma coisa ficou certa: em casa, com a força da galera, vai ser difícil perder.
Os bons tempos estão voltando!
Na final outra vez
Enquanto o time de basquete se supera, a competente equipe de handebol masculino da Unopar chega á sexta final da Liga Nacional. Vai buscar seu terceiro título brasileiro contra o Pinheiros em dois jogos que ficarão na história.
Os comandados do Gian Carlo Ramires também contam com a força da torcida.
O primeiro jogo será no Moringão, na quinta que vem, e a nossa gente está convocada.
E o Brasileirão?
Penso que a decisão será neste domingo. Se o São Paulo, com todos os desfalques, passar pelo Botafogo, ninguém mais vai segurá-lo. Dará tricolor, com certeza. Se ele perder ou empatar, o Flamengo será o maior favorito.
Já Palmeiras, depois do desastre do meio da semana, torce por insucessos dos dois para voltar a ter chances. Para o Verdão, agora, garantir uma vaga na Libertadores é questão de honra.