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O cigarro e os boleiros

20 fev 2011 às 08:57

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Alguém flagrou Ronaldo e Roberto Carlos fumando, durante uma festa na casa do Fenômeno, e a foto correu o mundo. O torcedor ficou assustado, afinal cigarro e atleta não combinam. Um fato é certo, sempre tivemos os amantes de um cigarrinho no meio dos jogadores de futebol. Entre os brasileiros o mais famoso foi Gérson, o "canhotinha de ouro" que, por ser fumante de mais de uma carteira por dia, se tornou garoto propaganda de uma marca de cigarros (Vila Rica). Entre os profissionais do momento dá para destacar dois craques que apreciam umas tragadas: o goleiro Marcos, do Palmeiras – e o meia Carlos Alberto, agora no Grêmio.

O ídolo argentino Maradona apreciava charutos cubanos que lhe eram dados pelo seu amigo Fidel Castro. Johan Cruyff, Zidane e o goleiro francês Barthez também fizeram parte da turma do fumacê. A mais curiosa revelação, entretanto, foi feita pelo brasileiro Paulo Rink que chegou a jogar pela seleção da Alemanha. Ele passou a fumar porque quase todos os jogadores da equipe liderada por Lothar Matthaus fumavam. Entrou na onda da fumaça para não ser discriminado.

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Já queimei meus cigarrinhos quando jovem. Fui fumante por embalo, mas por pouco tempo. E não entendo como alguém consegue queimar dinheiro e prejudicar a saúde com algo que já mostra na embalagem as trágicas conseqüências que o fumo pode trazer. Mas fazer o que? Cada um é dono da sua vida e escolhe o caminho que quer percorrer.

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A desorganização de 1966


Depois de ganhar as Copas de 1958 e 1962, o Brasil foi ao Mundial de 1966, na Inglaterra, em busca do sonhado tri. E foi um dos maiores fiascos da história do nosso futebol. Tudo deu errado. A cartolagem exagerou nas falhas. Depois que encerrou sua carreira de massagista, Mário Américo, figura folclórica do futebol, contou em livro suas experiências e tudo o que viu nos seus muitos anos de Seleção Brasileira. Ele chegou a dizer que o Brasil não queria ganhar aquele título. Para o massagista, o time brasileiro foi sabotado por gente de dentro da CBD (hoje CBF). "As pressões contra nós eram muitas. Chegaram até a me segurar no banco para que eu não fosse atender jogadores machucados no jogo contra Portugal. O técnico Vicente Feola gritava para que eu fosse socorrê-los e o Dr. Hilton Gosling não deixava. Só posso pensa numa coisa: Foi sabotagem. A CBD não queria aquela taça. Porque? Talvez João Havelange possa responder...".

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"As cachorradas não pararam de acontecer até o fim. Admildo Chirol (fisicultor) e o médico Hilton Gosling sabotaram o quanto puderam. Prejudicaram Vicente Feola, procuraram desmoralizá-lo, fizeram de tudo, até tentaram impedir que ele dirigisse um treino. Foi no dia em que resolveram sair mais cedo, na hora em que Feola fazia a sesta. Eu tentei acordá-lo, mas eles não permitiram e até me ameaçaram. Saíram de fininho, no maior silêncio. Depois o Feola chegou na garupa de uma lambreta, ainda a tempo de fazer o trabalho. O inglês que deu carona ao Feola só faltou morrer de orgulho, porque o nosso técnico era famoso em Londres".


Ainda a baderna de 1966 na visão de Mário Américo: "quando os portugueses nos eliminaram, João Havelange entrou chorando na concentração e dizendo que tinha sido traído. Naquele mesmo instante, Admildo Chirol e Hilton Gosling distribuíam entre os brasileiros os ricos presentes que eram destinados aos chefes de outras delegações. Havelange (então presidente da CBD), que sonhara com a glória de ser o comandante do tri, não parava de chorar".

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A decisão de 1981


O jogo que decidiu o Campeonato Paranaense de 1981, entre Londrina x Grêmio de Maringá, no Estádio do Café, no dia 19 de novembro, teve um público pagante de 43.412 torcedores. Com mais 936 que não pagaram, totalizou uma platéia de 44.348 pessoas. A distribuição dos que entraram sem pagar foi: 105 autoridades convidadas, 221 cronistas, 22 juízes de menores, 48 representantes da polícia, 512 menores credenciados e 28 representantes da Federação Paranaense e da CBF. A renda somou Cr$. 9.818.450,00 (recorde absoluto no Paraná, naquele ano).

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O ray-ban quebrado


Pitico, que jogou na década de 60, foi um verdadeiro andarilho do nosso futebol. Contratado pelo América de Rio Preto, apresentou-se ao massagista que, achando que ele estava com "a espinhela caída", pegou-o por trás, dando-lhe aquele terrível tranco, para "endireitar" a dita cuja. Feliz com o estalo ouvido, soltou nosso herói, dizendo:
- "Viu como eu tinha razão? Ouviu o estalo? Agora tá tudo no lugar!"
-•Pitico, com mais dores ainda, retrucou:
- "Não, seu f.d.p... tá doendo mais ainda... o estalo foi que você quebrou meu ray-ban novinho!"
Mostrou os óculos quebrados e foi embora.

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Compadre de todo mundo


Antônio Guilherme, um mineiro magrinho que morava em Apucarana, era o árbitro que muitos preferiam. Com ele a conversa era mais fácil. Em 1965, num jogo decisivo entre Londrina e Grêmio, em Maringá, a Federação determinou sorteio um pouco antes da partida. Quando as rádios contaram o nome do sorteado, a torcida vibrou. Era ele, Antônio Guilherme. Para os maringaenses, era vitória certa.


Os dirigentes do Londrina protestaram e aí é que sentiram o cambalacho. A bolinha da cumbuca, correspondente ao nome de Guilherme, estava gelada, tinha ficado na geladeira para o autor do sorteio sentir a diferença.

Contam que Antônio Guilherme, tinha um filho, bebê ainda, e que essa criança teria sido batizada umas seis vezes. Os padrinhos eram sempre homens ligados ao futebol. José Milani (presidente da Federação), Augusto Moreira Duarte (diretor da sub-sede) e Serafim Meneguel (presidente do União) foram alguns dos padrinhos.


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