Confesso que João Emanoel Carneiro está longe de ser um autor que eu admire. Mas tenho que reconhecer que ele mandou muito bem na série que encerrou jornada na última terça-feira.
A trama estava tão bem amarrada, que durante todos os episódios ficou a dúvida se o personagem de Selton Mello tinha mesmo poderes de cura ou se era um charlatão. Exceto pela fofoqueira que explicou alguns pontos da trama, tudo foi excelente.
Além do elenco de veteranos em grandes atuações, com destaque especial para Juca de Oliveira, foi uma grata surpresa ver o desempenho de Andreia Horta, no primeiro trabalho na TV aberta. Que ela seja contratada e nos ofereça mais nuances do excelente trabalho mostrado em A Cura.
Com um último capítulo eletrizante, e média de 16 pontos de audiência em São Paulo, a série está toda amarrada para uma segunda temporada. Que ela de fato realmente aconteça. E de preferência sem a fofoqueira.