No próximo domingo, a Record exibirá o 52º Programa do Gugu. Há pouco mais de um ano, Augusto Liberato trocou o SBT pela nova casa, com um salário especulado de três milhões de reais por mês. Talvez tenha sido a maior transação da televisão brasileira.
Hoje, a sensação é de que não valeu a pena tanto investimento. Durante várias semanas, nos últimos 12 meses, ele foi derrotado por Silvio Santos, cuja produção do programa deve ter um terço do investimento de Gugu. A audiência média tem ficado na casa dos dez pontos, em São Paulo. É muito, muito pouco.
Se antes disputava o horário nobre, para evitar mais e mais derrotas, a emissora do Bispo colocou-o mais cedo. E o Domingo Espetacular, sim, tem feito boa frente ao Fantástico, que já há tempos patina na audiência.
Nunca fui fã do Gugu. Acho o programa decadente, sofrível e não tenho a mínima paciência com aquele "chove e não molha" em cima da desgraça alheia. Vergonhoso, pra dizer o mínimo. E depois do episódio dos falsos integrantes do PCC, sempre torci pra que o público desligasse a TV e fosse passear no parque. Não chegou a tanto, mas o telespectador parece dar sinais de mais e mais cansaço. Uma hora acaba, tenho fé.