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Horário e debate eleitorais são puro enfado

29 set 2010 às 23:11

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As afiliadas e a Rede Globo realizaram ontem, em todas as capitais e no Distrito Federal, o debate entre os candidatos a governador dos Estados. Aqui no Paraná, Beto Richa, Luiz Felipe Bergman, Osmar Dias e Paulo Salamuni estiveram frente a frente, sob o comando de Sandra Annemberg.


Além de começar muito mais tarde que o prometido, o debate foi chato, repleto de lugares comuns, com muita troca de ofensas e acusações. Fiquei acordado até depois da meia-noite e, ao final, com uma sensação de vazio.

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Tudo bem que as emissoras se disponham a oferecer esta oportunidade aos telespectadores que irão às urnas no próximo domingo. Mas tudo é tão engessado, com tantas regras, com vários direcionamentos das equipes que assessoram os candidatos, que tudo fica falso ou milimetricamente calculado. Nada ali é espontâneo e verdadeiro.

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Os programas eleitorais, descontando os partidos que não têm dinheiro, nem noção alguma do ridículo, são ainda piores. Não dá pra acreditar em nada. Tudo é um produto pensado para enganar, desculpe, convencer o eleitor. Da nota de 600 reais ao título de mãe do Brasil, passando pelo "despropósito" de um Partido, cujas propostas nem mesmo o milionário candidato parece acreditar, sobra, talvez uns dois por cento de coerência em uma candidata que é uma versão muito melhorada do nosso presidente da República.



Certos dias, penso que este país seria muito melhor, se as pessoas defendessem posições políticas com a mesma veemência que lutam pelos times de futebol. Mas como fica a impressão de que todo mundo sonha com um jeito de se dar bem na vida, no trabalho, no mundo, tudo se perdoa, tudo se releva, tudo se esquece. Na maioria das vezes caio na realidade e percebo que a cada dia, isso se torna uma grande utopia.


A televisão, concessão do Estado, se transforma numa mera peça de manobra. E consegue acrescentar muito pouco ao debate que efetivamente importa: a conquista de um país mais justo para todos os brasileiros.


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