Foi com muita satisfação que aceitei o convite do Marco Feltrin, editor do Bonde, para escrever sobre televisão. Já tinha feito isso anos atrás e postava alguns textos eventuais no meu outro blog (joao.tipos.com.br).
A proposta aqui é falar sobre a programação da TV aberta. Não faltará assunto, já que as emissoras oferecem muita matéria prima – nem sempre de qualidade – para qualquer colunista de televisão.
Dias atrás lembrava-me das aulas do falecido professor Eduardo Judas Barros, aquele do pacto da mediocridade. Na época da faculdade, 1988, 1989, Vale Tudo e Que Rei Sou Eu? marcaram época. Entre as muitas discussões nas aulas de Teoria da Comunicação, sonhávamos com o dia em que a Globo perderia audiência, não seria mais hegemônica, nem determinaria os rumos deste país.
O tempo passou, a audiência caiu, mas a Globo não só continua líder, como as demais emissoras só fazem copiá-la, não nas virtudes, mas nos muitos defeitos. No tempo da internet e do acesso fácil aos dvd’s, os números do Ibope não são como os de antigamente. Glória Perez estourou champagne, recentemente, para comemorar os 40 e poucos pontos de Caminhos da Índia. O último folhetim da autora, América, tinha média sempre na casa dos 50 pontos.
É sobre isso que pretendo tratar aqui: a qualidade daquilo que invade a nossa casa. Também vou reproduzir notícias importantes sobre televisão publicadas em outros sites. E abrir espaço para que você leitor, também opine. Comentários e críticas serão sempre bem vindos, mas com uma condição: sem ofensas pessoais e grosserias.
Bem vindo ao Na sua TV?!