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A fuga da Polícia

31 dez 1969 às 21:33
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[Daqui a poucos dias, centenas de policiais civis, militares e bombeiros do interior paranaense vão migrar para o litoral e balneários de água doce como os de Foz do Iguaçu e Primeiro de Maio. Mas ninguém está saindo de férias não. É que o verão, além do sol, também é tempo de "Operação Verão", uma estratégia da Secretaria Estadual de Segurança Pública para inflar o efetivo nos locais de maior concentração e aumentar a sensação de proteção ao turista.
O problema é que grandes regiões do interior como Londrina, por exemplo, ficam ainda mais desguarnecidas com o "empréstimo obrigatório" de delegados, escrivães, investigadores, soldados e socorristas. Até viaturas são recambiadas.
O resultado é que o que já estava ruim deve ficar ainda pior. Sim porque a transferência de efetivo pode prejudicar, entre outras coisas, o tempo de atendimento entre a chamada de urgência e o atendimento de fato, fazer com as investigações policiais andem mais devagar e ainda sobrecarregar mais um pouco os policiais que permanecem em suas bases originais.
A moeda de troca usada pelo Governo é um reforço no salário durante este período. Com a coisa do jeito que anda, há policial na fila para trabalhar na alta temporada. E nem é para pegar praia.



O DIA EM QUE O BANCO DOS RÉUS FICOU VAZIO

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O julgamento de Marcos Campinha Panissa começa às 8h30 desta sexta-feira no Tribunal do Juri do Fórum de Londrina. Mas ele não estará lá. Como já explicado neste blog, uma mudança na lei penal brasileira permitiu que mesmo réus foragidos sejam julgados. No caso em questão, o réu é uma pessoa procurada há 13 anos.
A defesa desistiu de tentar adiar ou anular o julgamento e aposta todas as fichas na tese de que Marcos Panissa está sob influência de violenta emoção quando, segundo o Ministério Público, desferiu 72 facadas na ex-mulher, Fernanda Estruzani, numa noite de domingo de agosto de 1989. Mesma estratégia usada quando o réu foi julgado pela segunda vez e conseguiu diminuir uma pena inicial de mais de 20 anos de cadeia para nove anos. Naquela ocasião, ambas as partes recorreram. Já agora....


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