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A temporária redenção da Renault

26 abr 2010 às 23:24
Lançamento do carro da Renault, em Valência. - Tiago Rafael
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A Renault, que quase foi expelida da temporada 2010 da Fórmula 1, é a grata surpresa deste ano. Não que eu torça por ela, porém quanto mais equipes e pilotos disputando vitórias, melhor para quem acompanha de forma imparcial o esporte. Durante a pré-temporada, a escuderia "francesa", apresentou um carro bastante esquisito e sem patrocinadores. Só o caramelo, literalmente, se for avaliar a pintura amarela. Como meu amigo dizia, nem parecia um carro de F1. Aquilo que foi apresentado pela primeira vez, em frente ao box 15 do circuito de Valência, tinha um tom muito amador. E acho que essa foi a impressão da maioria dos jornalistas que participaram da pré-temporada.


Tiago Rafael
Tiago Rafael - A apresentação do carro, em Valência
A apresentação do carro, em Valência


Mas com a confirmação da entrada do russo Vitaly Petrov, o primeiro a guiar na Fórmula 1, a Renault entrou na grana. Ai veio o "paitrocínio" do piloto, o apoio do primeiro-ministro Vladimir Putin e também e de umas das principais montadoras de automóveis do país, a Lada. Petrov não está na Fórmula 1 por acaso. No ano de 2009 foi o vice-campeão da GP2, a categoria de acesso para a F1. Só que o início é complicado para qualquer um. É claro que existem exceções como Lewis Hamilton, que, quase ganhou o campeonato no seu ano de estreia.

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Tiago Rafael
Tiago Rafael - O russo Vitaly Petrov, da Renault.
O russo Vitaly Petrov, da Renault.

Passado quatro GPs, Petrov está na 12° colocação, com seis pontos conquistado com a 7° colocação no GP da China. As três primeiras corridas ele não terminou. Por enquanto, quem se beneficiou com a entrada no russo na equipe, foi Robert Kubica. O polonês ocupa a 7° posição na classificação geral, 20 pontos atrás do líder Jenson Button e, com apenas um ponto a menos do que Felipe Massa, 6° colocado no mundial. A Renault também está se saindo bem com a contratação do russo, já que é a 5° colocada no mundial de construtores, tornando-se a primeira equipe do pelotão intermediário que fica atrás das poderosas McLaren, Ferrari, Red Bull e Mercedes. Acredito que a equipe "francesa" está no caminho certo. Tem Kubica, um piloto arrojado e, Petrov, que gera a principal receita para o time. Mas assim como no futebol, F1 é um universo imprevisível. Schumacher que o diga.


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