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Descobri: sou uma scuppie

31 dez 1969 às 21:33
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Tudo o que eu precisava era um termo que melhor me definisse como cidadã-em-busca-de-um-papel-no-mundo e quando idealizei o blog pensei que pudesse me tornar a tal consumidora consciente de quem tanto falo. Desde os primeiros contatos com o tema e os primeiros posts descobri que sou mais consumista que consumidora e, perdão pelo trocadilho, isto estava me consumindo por dentro.

Para minha alegria, e de muitos preservadores da natureza que adoram ter uma vida confortável, um consultor financeiro norte-americano criou uma terminologia que nos dá a sensação de pertencimento ao mundo ecologicamente correto, sem ser ecochato: SCUPPIE, Socially Conscious Upwardly-mobile Person (tente traduzir a expressão porque eu não consegui), é a palavra inventada por Chuck Failla para definir o cara que é preocupado social e ambientalmente, mesmo vivendo com elevada qualidade de vida.

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Algo entre yuppie (jovem urbano e bem sucedido) e hippie (aqueles doidões de Woodstock), o scuppie é uma pessoa que entende que a premissa capitalista de ganhar dinheiro para sobreviver à globalização não exclui o amor à natureza. E vice-versa.

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O consultor tem trabalhado no Manual do Scuppie e publica conteúdos no site www.scuppie.com. Em seu manifesto, o maluco viaja em afirmações como:

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- É direito de todo homem, mulher ou criança utilizar roupas que tenham estilo e sejam produzidas totalmente em algodão;


- Ser, parecer e viver como um scuppie não está reservado apenas aos artistas politicamente corretos, zilionários da tecnologia ou para os muito poucos que podem alugar hospitais inteiros na África e converter suas camionetes Porsche Cayenne para usar gás natural ao invés da gasolina;

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- Não está determinado que só pode ser socialmente consciente quem vive como um radical, que dispensa a descarga do banheiro, o papel higiênco, se alimenta apenas de tofu e arroz integral e ainda sonha com a queda do capitalismo;


- Você não precisa ser um ecochato nem completamente desligado da questão ambiental. Basta ser uma pessoa que quer tornar o mundo em que vive em um lugar melhor. E que, ainda assim, quer estar confortável, bem-alimentado e ter estilo.

Ele finaliza, profetizando: ''se nós queremos salvar o mundo? É claro que sim! Mas vamos nos divertir enquanto isso! Ser ecofriendly não significa ser ecochato''. Tai a dica!


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