A minha idéia, quando eu decidi escrever sobre meio ambiente, não era tratar o lado oficial e técnico da coisa, mas sim tentar discutir maneiras de como nós, em nosso dia a dia, podemos tomar atitudes pequenas, mas significativas, que contribuam para a preservação da natureza.
Tudo isso porque assisti um programa de tevê que falava sobre consumo consciente e simplicidade voluntária. Até sugeri uma pauta sobre o assunto no jornal e consegui encontrar personagens interessantes em Londrina que já praticam o que venho tentando mudar em mim nos últimos meses: ser uma pessoa mais saudável e em contato com o lado verde da vida.
Não estou falando só de assistir os jogos do Palmeiras como boa torcedora que sou (aliás o time não ajuda, só têm dado decepção), mas de tentar me alimentar melhor, gastar menos em supérfluos e viver a máxima do "menos é mais".
Gente, é difícil, hein. Tenta para você ver. Até carregar a bendita sacola retornável eu esqueço. Hoje mesmo deixei uma dentro da bolsa para ver se consigo usar menos plástico. Falta só deixar uma no carro.
Ser um consumidor consciente é um dilema dos mais cabulosos, principalmente para quem foi criada em metrópole com mil e uma informações penetrando a cabeça a cada segundo. Mas continuo tentando.
A dica de hoje é boboca, mas pode funcionar. Por dor na consciência própria, aconselho todos a abandonarem os pratos, copos e talheres descartáveis nas festas de fim de ano. Não custa nada usar aquela prataria linda que fica guardada no armário, virando herança para os netos. Além de deixar a mesa da ceia mais elegante e confortável, mais uma vez você estará poluindo menos.
Eu sei, eu sei, e a preguiça de lavar a louça, você vai perguntar? (A pergunta certa seria: e a água que eu vou gastar lavando tanta louça?) Lá vai outra dica: encha uma bacia com água e um pouco de detergente. Coloque os utensílios de molho por alguns minutos e depois use a bucha. Só depois de ensaboar tudo, enxágüe. Pode parecer idiota, mas no fim do ano, com toda a parentaiada em casa, toda mãe de família opta pelo descartável. Quem sabe não está na hora de dar exemplo aos mais novos e convocar a galera a levar um jogo individual de prato, talher e copo. Assim todo mundo tem o seu e a natureza agradece, mais uma vez!