Abraços, olhares e gestos de acolhimento. A segunda-feira (26) foi marcada pela volta dos estudantes ao colégio estadual Professora Helena Colody, em Cambé (Região Metropolitana de Londrina), uma semana após o ataque a tiros que tirou a vida do casal de alunos Karoline Alves, 17, e Luan Augusto, 16. Na entrada, os adolescentes foram recepcionados por funcionários da instituição.
Muitos pais fizeram questão de levar os filhos até a sala. Foi o caso do microempreendedor Adalberto Nunes. “Meu filho tem 16 anos e é muito parecido com o rapaz que foi morto. Foi difícil entrar sabendo o que aconteceu. Veio do coração o desejo de trazê-lo. Sinto que está sendo bem acolhido e temos que seguir em frente”, afirmou, emocionado.
No retorno, os mais de 600 estudantes tiveram um café da manhã no refeitório. Neste início de semana, as atividades serão especiais e com psicólogos.
Leia mais:
Cinco livros para conhecer obra literária de Dalton Trevisan, morto aos 99 anos
Paraná pode ter 95 colégios dentro do programa Parceiro da Escola a partir de 2025
Câmara de Londrina faz entrega simbólica de reforma da sede oficial
TCE revoga cautelar que suspendia licitação para compra de uniformes em Londrina
“Foi uma situação que não esperávamos passar. Por isso, esse acolhimento dos estudantes, para que saibamos identificar qual a situação emocional de cada um. Vamos monitorar o andamento do estado dos nossos estudantes. Foram feitas parcerias com a UEL (Universidade Estadual de Londrina) e outras instituições”, destacou Paulo Dante, diretor do colégio.
A segurança também foi reforçada. Quatro policiais militares ficaram na frente da unidade e uma empresa privada foi contratada pelo Governo do Estado para fazer a vigilância 24 horas por dia e por tempo indeterminado.
“A escola é um espaço de acesso à comunidade, mas temos algumas modificações. Nos próximos dias o atendimento à comunidade externa será por e-mail e telefone. O direcionamento será focado nos estudantes”, frisou.
Leia a reportagem completa na FOLHA DE LONDRINA: