Pesquisar

Canais

Serviços

Publicidade
Publicidade
Publicidade
Matou 199 pessoas

Acidente com voo da TAM 3054: maior tragédia da aviação brasileira completa 17 anos

Redação Bonde com Agência Brasil
18 jul 2024 às 17:06

Compartilhar notícia

- 19/07/2007/Valter Campanato/Agência Brasil
siga o Bonde no Google News!
Publicidade
Publicidade

Em 17 de julho de 2007, às 18h48, o Brasil registrava a maior tragédia da aviação brasileira: o acidente com o Airbus A-320 da TAM em São Paulo, no aeroporto de Congonhas, localizado na zona sul da capital. 199 pessoas morreram, das quais 12 em solo. A tragédia completou 17 anos nesta quarta-feira (17).


Naquele dia fatídico, a pista estava molhada e, por conta de uma reforma, estava sem as ranhuras que facilitam a frenagem da aeronave, o chamado "grooving" na linguagem da aviação.  No procedimento de pouso, o Airbus atravessou a pista e chocou-se contra um prédio de cargas na avenida Washington Luiz, da própria companhia aérea. 

Cadastre-se em nossa newsletter

Publicidade
Publicidade


O relatório final apontou diversos fatores que contribuíram para o acidente, mas até hoje, depois de 17 anos, ninguém foi considerado culpado pela Justiça. Atualmente, no local da queda existe um memorial em homenagem às vítimas e, ao centro, um pé de amora que sobreviveu ao acidente.

Leia mais:

Imagem de destaque
Censo de Domicílios

Lares no Brasil têm mais cômodos e menos moradores por dormitório

Imagem de destaque
Alteração no Estatuto

Projeto aprovado na Câmara autoriza investigados por crimes a comprar armas de fogo

Imagem de destaque
Censo Demográfico

Nove em cada dez brasileiros têm acesso à internet em casa

Imagem de destaque
Alistamento não obrigatório

Mulheres vão poder se alistar nas Forças Armadas a partir de janeiro de 2025


O Airbus A-320 da TAM vinha do aeroporto Salgado Filho, em Porto Alegre e, de acordo com o Cenipa - Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos -, a companhia aérea havia colocado dois comandantes no mesmo voo, ao invés de um comandante e um co-piloto. Além disso, constatou demora da ANAC (Agência Nacional de Aviação Civil) que era recém-criada, em implementar regras mais rígidas para operação de aeronaves em Congonhas. Quanto à fabricante, a Airbus, a aeronave não alertou os pilotos sobre um erro na posição dos manetes.

Publicidade


Atualmente, a única discussão na Justiça que perdura até hoje diz respeito à atualização dos valores a serem pagos pelo seguro obrigatório do transporte aéreo.  O jornalista Roberto Corrêa Gomes perdeu seu irmão, Mário Gomes. Segundo ele, a dor dos que perderam amigos e familiares no acidente que praticamente foi transmitido ao vivo perdura. Todos esses anos, ele e familiares de outras vítimas se reúnem em São Paulo e em Porto Alegre. 


"Estamos 17 anos mais velhos e muitos jovens, alguns jovens que eram crianças, pois tinham quatro, cinco anos de idade, perderam seus pais e eles estarão lá para homenageá-los. Alguns não vão mais, porque não estão mais entre nós, e os que estão aqui, continuaremos enquanto formos vivos, todos os anos, fazendo essa pequena homenagem, seja no largo da vida, em Porto Alegre, seja na praça 17 de julho, em São Paulo", disse ele à TV Brasil. 


LEIA TAMBÉM:


Imagem
Raio laser verde é uma ameaça para a segurança aérea; piloto de Londrina relata avistamento
Apontar laser verde para aviões ou helicópteros pode colocar em risco a segurança aérea, além de ser um ato criminoso, pode afetar também a visão do piloto, podendo causar uma lesão ou cegueira temporária nos olhos.
Imagem
Aeroportos investem em aves de rapina, rojões e laser para evitar choques com animais
O comandante de um jato retornou ao aeroporto de Viracopos, em Campinas (a 90 km de São Paulo), de onde havia partido 22 minutos antes para Ube
Publicidade

Últimas notícias

Publicidade
LONDRINA Previsão do Tempo