Após a série de ataques a homossexuais na Avenida Paulista, o governo federal reformou ontem o Conselho Nacional de Combate à Discriminação (CNCD). Criado em 2001, o órgão ligado diretamente à Secretaria Especial de Direitos Humanos passará a ter a missão de formular políticas para o governo federal que ajudem no combate à discriminação de homossexuais.
O conselho terá 30 integrantes - 15 do próprio governo e outros 15 representantes da sociedade civil - indicados por entidades sem fins lucrativos, incluindo organizações de defesa dos homossexuais, entidades científicas que desenvolvam estudos sobre essa população, entidades de classe e sindicatos que atuem nessa área. Os conselheiros deverão ser indicados em até 90 dias. O CNCD foi uma das sugestões da 1.ª Conferência Nacional de Gays, Lésbicas, Bissexuais, Travestis e Transexuais, realizada neste ano em Brasília. O CNCD também receberá denúncias.
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Em São Paulo, a Polícia Militar informou ontem que vai ampliar ainda mais o policiamento na área da Paulista. Conforme o jornal O Estado de S. Paulo mostrou na segunda-feira, a região central da capital, que inclui a área da Avenida Paulista, é a que mais concentra ataques homofóbicos, segundo estudo inédito das 316 denúncias recebidas pelo Centro de Combate à Homofobia da Coordenadoria de Diversidade Sexual (Cads) entre julho de 2006 e dezembro do ano passado. Nas 50 situações de violência física relatadas, 20% são em casa, 2% no trabalho e 78% no espaço público. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.